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Os 45% de Lula viraram uma fortaleza

Set 16, 2022
Os 45% de Lula viraram uma fortaleza

Foto: Ricardo Stuckert

Mais uma pesquisa, a do Datafolha, revela estabilidade na disputa pela presidência da República. Lula 45%, Bolsonaro 33%, Ciro 8% e Simone Tebet 5%. Faltando pouco mais de duas semanas para a eleição, chama atenção a fidelidade do eleitorado de Lula.

Ah, mas Bolsonaro também se situa em um patamar praticamente fixo faz tempo, dirão muitos, e com razão. Só que a firmeza com que Lula se mantém na dianteira, sem oscilações, é o elemento decisivo dessa eleição.

Os  45% (um pouco mais ou um pouco menos) obtidos nos levantamentos representam em torno de 48% dos votos válidos, ou seja, às portas de vencer no primeiro turno.

A adesão na reta final, que é quando este tipo de movimento costuma encorpar, de uma parte do eleitorado de Ciro e da banda mais antibolsonarista dos que pretendem votar em Tebet, bastaria para resolver a parada já em 2 de outubro.

Ganhando ou não na primeira volta, a posição de Lula em todas as sondagens lhe confere forte favoritismo em um eventual segundo turno. Seus 45% atuais se transformam em 54% no segundo turno. Uma margem folgada contra Bolsonaro, que, no máximo, alcança 36%.

Motivos não faltam para apreensão diante do que a bandidagem bolsonarista poderia aprontar em um segundo turno. Contudo, o menos provável de acontecer é a virada de Bolsonaro no voto. As projeções de segundo turno hoje apontam uma diferença pró-Lula na casa dos 20 milhões de votos.

O empurrão que falta na campanha de Lula para ampliar as chances de derrotar Bolsonaro no primeiro turno pode estar na propaganda eleitoral da televisão. Os programas têm sido corretos até aqui, mas é preciso mais emoção. Por que não explorar a linda nova versão do jingle de 1989 e as imagens dos grandes comícios que Lula têm feito?

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A guerra civil de Bolsonaro (I)

Trecho da coluna da jornalista Miriam Leitão, em sua coluna de O Globo, desta quinta-feira (15): “O livro de Juliana Dal Piva sobe a corrupção na família Bolsonaro, ‘O negócio do Jair’, resgata uma frase que ele disse em uma entrevista à Bandeirantes, em 1999. ‘Através do voto, você não vai mudar nada neste país. Nada, absolutamente nada. Você só vai mudar, infelizmente, quando nós partirmos para um guerra civil aqui dentro. E fazendo um trabalho que o regime militar não fez. Matando 30 mil pessoas e começando por FHC.”

A guerra civil de Bolsonaro (II)

Prossegue a jornalista: “Esse indicador antecedente do seu projeto deveria ter sido punido com o rigor da lei. Era uma pessoa com mandato que em uma única declaração defendia a morte do então presidente, lamentava não terem morrido outros 30 mil e propunha a guerra civil. Não levar a sério um inimigo declarado e violento da democracia foi um dos erros da democracia em relação a Jair Bolsonaro.”

De olho na Bahia

Na medida em que o candidato do PT ao governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues, vincula seu nome a Lula e às gestões petistas dos últimos 16 anos, vai crescendo de forma consistente na preferência do eleitorado. O levantamento do Datafolha divulgado na quarta-feira (14) aponta um crescimento de 12 pontos de Jerônimo, de 16% para 28%, e uma queda de cinco pontos de ACM Neto, de 54% para 49%. A distância ainda é considerável, mas, se Jerônimo seguir avançando, embola a eleição.

Diesel ainda pela hora da morte

Nem a ajuda eleitoreira de Bolsonaro de R$ 1 mil por mês aos caminhoneiros até dezembro foi capaz de acabar com o sofrimento dos caminhoneiros, prisioneiros do preço exorbitante de R$ 6,88 o litro do diesel. Veja o que disse ao site da CUT Nacional o caminhoneiro Carlo Alberto Litti Dahmer, dirigente sindical da categoria: “Ainda que parte da categoria insista em apoiar o presidente, muitos autônomos, que são os que mais sofrem com os altos preços, consideram que essa ajuda é um esmola que não resolve o problema.”

 

 

 

 

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