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Movimentos sindical e negro definem calendário de lutas

Por CUT Nacional        

 

 

 

Representantes de dezenas de organizações do movimento sindical e do movimento negro aprovaram a união das entidades para o enfrentamento ao golpe em curso no Brasil e definiram um calendário de lutas.

Para o próximo Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro, as entidades organizam uma grande marcha para reunir um milhão de negras e negros nas ruas de todo o país.

As atividades e o calendário estão entre os encaminhamentos do Seminário “Negras e Negros contra o golpe”, promovido pelas secretarias de Combate ao Racismo da CUT Nacional e da CUT São Paulo no último dia 22, no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, no centro paulistano.

Além do embate ao golpe à democracia, os participantes do evento destacaram a importância da luta contra o desmantelamento de políticas públicas e de programas sociais que afetarão, sobretudo, a população negra.

“No dia 31 de julho, antes da votação do impeachment no Senado, prevista para agosto, a ideia é que ocorram ações descentralizadas em todo o país, como mobilizações e escrachos, que apresentem o posicionamento do movimento negro contra o golpe”, explica Edson França, da Unegro.

Confira o calendário:

16 de julho - Reunião nacional da Convergência da Luta de Combate ao Racismo no Brasil em Aracaju (SE);
31 de julho – Ações descentralizadas em todo o país contra o golpe;
27 de agosto - Plenária Nacional da Convergência Negra (local a definir);
20 de novembro - Dia Nacional da Consciência Negra: Um milhão de Negras e Negras nas Ruas. Negras e negros na defesa da democracia

Para Maria Julia Nogueira, secretária de Combate ao Racismo da CUT Brasil, o fundamental na conjuntura é visibilizar esse posicionamento do movimento negro contra o golpe, especialmente porque o povo negro brasileiro representa 52% da população do país.

“O seminário foi organizado pela CUT, mas o objetivo é construir estratégias com os movimentos e o protagonismo é de todas as entidades, não da Central. O importante é que cada entidade se some à luta nesse momento”, destacou a sindicalista.

“Estamos conscientes da conjuntura, mas é preciso incorporar o recorte racial porque as negras e os negros não estão vendo sua identidade no processo de embate contra o golpismo”, completa Rosana Aparecida da Silva, secretária de Combate ao Racismo da CUT São Paulo.

Entre as articulações organizadas presentes no seminário estão a Convergência Negra, criada em novembro de 2015, em Salvador (BA), e composta por entidades de representação nacional como os Agentes Pastorais Negros (APN’s), a Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen) e o Fórum Nacional de Mulheres Negras.

O evento também teve a presença de movimentos sociais como a Associação Fala Negão/Fala Mulher; Negra, sim - Movimento de Mulheres de Santo André; Projeto Brasil Afroempreendedor; Rainha Nzinga Educação e Cultura Afro e Soweto Organização Negra.

Do movimento sindical participaram o Instituto Sindical Interamericano de Igualdade Racial (Inspir), a Federação Americana do Trabalho e Congresso de Organizações Industriais (AFL-CIO) e organizações cutistas dos ramos do comércio e serviços, educação, financeiro, metalúrgicos, municipais; químicos, saúde e seguridade social.

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