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Coletivo de combate ao racismo denuncia retrocesso

Por CUT Nacional                                                                      

 


O coletivo de combate ao racismo da CUT (Central Única dos Trabalhadores) alertou nesta sexta-feira, 24, que governo ilegítimo de Temer pretende “aniquilar” as políticas de promoção da igualdade racial e tudo que já foi feito nos últimos anos para a inclusão a população negra no mundo do trabalho.

O evento foi organizado pelas Secretarias de Combate ao Racismo Nacional e Estadual (São Paulo) da CUT para debater as propostas da Central para a IV CONAPIR (Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial) que acontece em novembro, em Brasília. Entretanto, por falta de afinidade com as pautas raciais e sociais no governo, a conferência corre o risco de não acontecer, segundo Ieda Leal, secretária de Combate ao Racismo da CUT-Goiás.

“É uma situação dentro do governo que não se preocupa com esses temas e nem mostra interesse para debater. O que eles querem é não deixar nada prosseguir. Precisamos reagir, não pode ser uma reação tímida”, afirmou a dirigente. Ressaltou ainda que a reunião da CNPIR (Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial) que deveria acontecer em janeiro foi suspensa pelo governo e até o momento nem o regulamento da conferência foi aprovado.

A IV CONAPIR será precedida de várias atividades como conferências livres, a serem realizadas até 3 de abril; conferências municipais e intermunicipais, que deverão ocorrer até 6 de junho; e conferências estaduais e distrital, até 30 de agosto.

Para a secretária nacional de Combate ao Racismo da CUT, Júlia Nogueira, os desmontes promovidos pelo governo Temer, que aprovou nesta semana a terceirização para todo o setor da economia, vai penalizar principalmente a população negra e pobre.

“CUT e sindicatos filiados devem intensificar a luta contra o racismo e por nenhum direito a menos. Por isso, é importante essa reunião e levarmos essa discussão para os estados e municípios, alertou Júlia.

Década dos Afrosdescendentes

Na parte da tarde, a representante do Grupo de Especialistas Eminentes da ONU (Organizações das Nações Unidas) da Conferência de Durban, Edna Maria Santos, falou do processo de escravidão e da importância da década.

“O processo de escravidão tem essa especificidade, para que isso fosse realizado na proporção que foi, ele precisava negar a humanização da vítima para que fosse transformado em mercadoria”.

De acordo com Edna, a escravidão está na base do capitalismo. “Sem o tráfico de escravo não teria o chamado acumulo do capital. É claro que isso começa com o capitalismo”, reiterou.

A Década Internacional de Afrodescendentes, que se estende até 2024, foi lançado pela ONU para reconhecer que os povos os afrodescendentes representam um grupo distinto cujos direitos humanos precisam ser promovidos e protegidos.

"É importante discustir, fazer o enfrentamento e obrigar o governo a pautar a questão racial, da mulher negra. Nós como sindicalistas temos que buscar esse espaço", finaliza Rosana Aparecida, secretária de Combate ao Racismo da CUT-São Paulo.

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