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Internacional

Por Lucas Toth, no Vermelho                                                                                  

Por Agência Brasil                                                                               

Por Luis Nassif, no Jornal GGN                                     

Por Lucas Toth, no Vermelho                                                                                                  

Por Murilo da Silva, no Vermelho                                                                                              

Simona Brambilla. Foto: Vaticano

Na última segunda-feira (6), o papa Francisco nomeou como prefeita do Dicastério para a Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica a irmã italiana Simona Brambilla. Esta é a primeira vez na história que uma mulher assume um cargo de primeiro escalão na Cúria Romana (órgão administrativo da Santa Sé).

Ela substitui o cardeal brasileiro João Braz de Aviz que esteve por 14 anos no posto. Na oportunidade ainda foi nomeado como “pró-prefeito” do Dicastério o cardeal espanhol Angel Fernández Artime.

A posição, equivalente a um ministério, tem como objetivo cuidar das ordens religiosas ao deliberar sobre “a aprovação e a regulamentação de novas formas de vida consagrada, em relação às já reconhecidas pelo direito”.

Brambilla assume o Dicastério no qual já foi secretária, sendo a segunda mulher a ocupar o posto. Em seu currículo ainda consta experiência missionária em Moçambique como enfermeira profissional e como superiora geral das Irmãs Missionárias do Instituto da Consolata.

Mulheres na Cúria

Na divulgação do anúncio é destacado os esforços do papa para aumentar a participação de mulheres em cargos de liderança. De acordo com o Vatican News, a Santa Sé ampliou de 2013 a 2023 a porcentagem de mulheres de 19,2% para 23,4%. Ainda que pareça pouco, o número é significativo dado os entraves de alas conservadoras dentro da igreja.

Este resultado só foi alcançado uma vez que, em 2022, Francisco editou a Constituição Apostólica Praedicate Evangelium e “tornou possível que, no futuro, também os leigos e, portanto, inclusive as mulheres, pudessem chefiar um dicastério e se tornar prefeitos, uma posição anteriormente reservada a cardeais e arcebispos”, ressalta o site oficial da igreja católica.

Também é destacado que, antes de Brambilla, o Papa Francisco nomeou, em 2016,  Barbara Jatta, diretora dos Museus Vaticanos, função sempre administrada por leigos, mas nunca antes por mulher, e a irmã Raffaella Petrini, secretária-geral do Governatorato, em 2022, uma função usualmente de um bispo, além de diversas outras posições ocupadas por mulheres em cargos de subsecretariado e em vice diretorias.

*Com informações Vatican News

Por ESPN                                                                                              

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