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Preços da cesta básica sobem.Variação em 12 meses fica muito acima da inflação

Por Vitor Nuzzi, na RBA                                                                                                     

                                                                                                                    

Os preços médios de produtos da cesta básica aumentaram, em agosto, em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (4). Entre as altas, a variação mensal foi de 0,12% (Belém) a 5,08% (Vitória). O valor caiu em Brasília, Curitiba, João Pessoa e Natal.

Os dados mostram que os produtos mais básicos para o dia a dia do brasileiro aumentam muito acima da inflação. Em 12 meses, a cesta sobe 12,15% em São Paulo, por exemplo. A alta chega a 14,61% no Rio de Janeiro, a 19,18% em Belo Horizonte, 20,97% em Goiânia e a 21,44% em Recife. A “prévia” da inflação oficial, o IPCA-15, soma 2,28% em 12 meses, até agosto.

Salário mínimo e cesta básica

O instituto pondera que, desde 18 de março, tem feito tomada de preços a distância. A coleta presencial foi suspensa devido à pandemia, com exceção de São Paulo. Na capital paulista, o levantamento vem sendo feito “com menor número de pesquisadores e em horários em que os estabelecimentos comerciais estão mais vazios”.

E foi justamente em São Paulo que o Dieese apurou o valor mais alto para a cesta básica no mês passado. Com alta de 2,90% em relação a julho, o preço foi calculado em R$ 539,95. Assim, com base nesse valor, o instituto calculou em R$ 4.536,12 o salário mínimo necessário para as despesas básicas de uma família de quatro pessoas – 4,34 vezes o oficial (R$ 1.045).

O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta, no mês passado, aumentou para 99 horas e 24 minutos, acréscimo superior a uma hora. E o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em média, 48,85% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos.

Aumentos e quedas

Segundo o Dieese, os preços do leite integral e da manteiga tiveram aumento em 16 e 12 capitais, respectivamente. “A necessidade de refazer estoques, a competição por matéria-prima e a baixa disponibilidade de leite no campo culminaram em elevação de preço dos derivados lácteos”, diz o instituto.

O preço médio do arroz tipo agulhinha registrou alta em 15 capitais, “O aumento se deve à retração dos produtores, que aguardam melhores preços para comercializar o cereal e efetivam apenas vendas pontuais”, informa o Dieese. Já o preço do pão francês subiu em 13 das 17 capitais. “As cotações dos derivados de trigo tiveram aumento devido à valorização do dólar diante do real.”

A carne aumentou em 12 cidades. Comportamento diferente tiveram o feijão, com queda em 14 capitais, e a batata, que diminuiu de preço em todos os locais pesquisados.

 

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