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Bandeiras tarifárias vão subir entre 50% e 58% em setembro, informa Aneel

Por CUT Nacional                                                                                                                                    

 

A partir de setembro, a bandeira tarifária vermelha patamar dois terá um aumento entre 50% e 58% - deverá subir de R$ 9,49 para um valor entre R$ 14 e R$ 15 por cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Considerando o consumo médio das famílias brasileiras de 160 kWh, significa que em média o reajuste da tarifa deve impactar em torno de R$ 24 a mais na conta mensal.

A decisão é da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que informará até a próxima terça-feira (31), o percentual exato do reajuste, segundo o jornal O Globo. 

Com a crise energética, consequência da seca, mas especialmente pela falta de gestão e planejamento do governo de Jair Bolsoanro (ex-PSL), a população será penalizada com mais um reajuste da bandeira vermelha 2, o patamar mais alto do sistema de cobrança, que tem ainda as cores verde, amarela e vermelha 1.

O valor atual está em vigor desde julho, quando houve um aumento de 52%. Nos últimos 12 meses, a tarifa média de energia subiu 15% no Brasil, e o impacto na inflação foi forte. A energia foi a principal contribuição individual para a alta de 0,89% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA-15) do mês de julho, que acumula alta de 9,30% em 12 meses.

Bandeira tarifária 

A bandeira tarifária é um adicional cobrado nas contas de luz para cobrir o custo da geração de energia por termelétricas, o que ocorre quando o nível dos reservatórios das hidrelétricas está muito baixo.

A Aneel defende as bandeiras porque, sem ela, todo o custo extra seria repassado aos consumidores apenas no ano seguinte, com valores corrigidos. Ou seja, o consumidor acabava pagando juros, o que não ocorre com o acionamento das bandeiras tarifárias. A

Acionamento das usinas termoelétricas

A região Centro-Sul do Brasil, que concentra as principais hidrelétricas, passa pela pior seca dos últimos 91 anos, de acordo com o governo. Isso faz o sistema elétrico acionar muito mais termelétricas a gás, óleo e carvão. Mais caras (especialmente as térmicas a óleo e a carvão), essas usinas funcionam como um “seguro” para garantir o suprimento de energia.

O custo desse seguro decorrente do acionamento das térmicas é repassado integralmente aos consumidores de energia elétrica.

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