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Bilionário faz time valer 1.800 vezes mais

Set 28, 2016

Por ESPN                                                                                

 

Se o torcedor do Ludogorets pode comemorar nesta quarta-feira mais uma partida na Uefa Champions League em sua curta história, desta vez contra o 'ricaço' PSG-FRA, às 15h45 (de Brasília), na Ludogorets Arena, ele deve agradecer imensamente a Kiril Domuschiev.

Empresário do ramo farmacêutico, o búlgaro de 47 anos de idade simplesmente transformou a jovem equipe de apenas 15 anos.

Dono de uma fortuna estimada em 498,4 milhões de euros (cerca de 1,8 bilhão de reais pelas cotações atuais), Domuschiev comprou o Ludogorets em 2010, quando o time disputava a segunda divisão do campeonato da Bulgária. À ocasião, ele pagou 25 mil euros (90,5 mil reais) para obter as ações do clube fundado em 18 de junho de 2001.

Logo na primeira temporada sob sua direção, o time alcançou o acesso à divisão de elite. O objetivo, então, era se manter nela, certo? Errado. Em 2011/12, o Ludogorets se sagrou campeão da Copa, da Supercopa e do Campeonato Búlgaro e alcançou o "triplete", algo que apenas o CSKA Sofia e o Levski Sofia, principais clubes do país, conseguiram.

Desde a compra de Domuschiev, o Ludogorets virou um verdadeiro "papa-títulos" e sempre subiu ao pódio nas competições nacionais. Foram cinco troféus do Campeonato Búlgaro da primeira divisão (2011/12, 2012/13, 2013/14, 2014/15 e 2015/16), dois da Copa (2011/12 e 2013/14), além de dois da Supercopa (2012 e 2014).

Para se ter uma ideia da importância do bilionário na vida do time da Bulgária: segundo o site Transfermarkt, seu valor hoje é estimado em 45,1 milhões de euros (cerca de 163,2 milhões de reais). Assim, o Ludogorets atualmente vale 1.808 vezes a mais do que há cinco anos, quando Domuschiev resolveu investir no clube.

Reduto de brasileiros

As constantes disputas por títulos nacionais e as consequentes chegadas à fase de grupos da Uefa Champions League nos últimos anos transformaram o Ludogorets em um lugar atrativo para os jogadores brasileiros.

O primeiro a chegar lá foi o lateral-direito Guilherme Choco, revelado nas categorias de base do Santos, e que virou ídolo da torcida entre 2011 e 2014.

Atualmente, por exemplo, são ao todo oito "brazucas" no elenco da equipe búlgara: Cicinho (ex-Santos), Natanael (ex-Atlético-PR), Sasha (ex-Corinthians), Gustavo Campanharo (ex-Juventude), Wanderson (ex-Portuguesa), Juninho Quixadá (ex-Bragantino), Jonathan Cafu e Marcelinho (ambos ex-São Paulo).

O número, para se ter uma ideia, é o maior entre todos os clubes que disputam o principal torneio da Europa. A equipe que mais chega perto dos búlgaros é o Sporting-POR, que tem seis.

E não são só os títulos que chamam a atenção dos brasileiros. O salário pago para os atletas "verde-e-amarelos" é muito maior que o desembolsado aos jogadores locais.

"Os torcedores daqui amam os brasileiros, são apaixonados por nós. São os brasileiros que fazem a jogada a mais, que fazem a diferença. Fui muito bem recebido pelos jogadores búlgaros, mas senti que rola um pouquinho de inveja deles. A gente ganha mais, por exemplo. Mas esse tipo de inveja é natural, faz parte do futebol. No geral, nos damos bem", disse Lucas Sasha, em entrevista ao jornal "Lance", no ano passado.

Assim como os outros times do grupo A, o Ludogorets tem 1 ponto conquistado após empate contra o Basel-SUI, por 1 a 1, no dia 13 de setembro.

 

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