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Ex-Flu relembra 'voo da morte'

Out 17, 2016

Por ESPN                                                                          

 

O lateral Bruno irá reencontrar o Fluminense, nesta segunda-feira, pelo Campeonato Brasileiro. Hoje no São Paulo, ele fez amigos e ganhou títulos nas Laranjeiras, mas também passou o maior susto de vida.

Depois de conquistar o Campeonato Brasileiro de 2012 na vitória por 3 a 2 contra o Palmeiras em Presidente Prudente, interior de São Paulo, o jogador voltou em um jato fretado com a delegação para o Rio de Janeiro. O que era para ser uma grande festa quase virou um pesadelo.

"Passamos por uma turbulência gigante e depois o trem de pouso não descia de jeito nenhum. Foi um medo do caramba. O piloto teve que ficar dando volta em cima do aeroporto uma meia hora para queimar combustível. A gente estava muito apreensivo. Eles mandaram a gente ficar em posição de impacto. Todo mundo começou a rezar", recordou o jogador, ao ESPN.com.br.

Apesar do medo, o avião conseguiu aterrissar sem qualquer tipo de acidente na pista. "Depois que passou o susto até brincávamos: 'Pô, ser campeão foi sofrido e ainda passamos por isso? ' Estava cheio de ambulância, carro do corpo de bombeiros, mas não era para fazer festa. Era para qualquer coisa que acontecesse (risos)".

Um dos mais abalados com a situação foi o comandante Abel Braga, que sequer quis seguir em carreata pelas ruas do Rio de Janeiro.

"A gente perguntou ao Abel: 'Você não vai subir no carro de bombeiros para festejar com a gente? Ele respondeu: 'A gente quase morreu, eu vou é festejar com a minha família'. Saiu puto e nem foi nas Laranjeiras comemorar (risos)".

O ex-treinador do Fluminense é muito querido pelo jogador do São Paulo. "O Abel foi um pai para mim, me levou para o Flu e dizia: 'Bruninho, eu te xingo mesmo, mas é para você acertar. No dia em que não te xingar mais é porque larguei mão'. Dai eu falava: Não, professor. Pode me chamar atenção'".

Em 145 partidas pelo Fluminense, ele venceu o Campeonato Carioca e o Brasileiro de 2012. "Abel formou uma família e por isso fomos campeões. Tenho muitos amigos de lá porque éramos muito unidos. Na folga nos encontrávamos para jantar e sair com as famílias".

ILHO DE ATACANTE QUE VIROU LATERAL

Bruno é filho de Arizinho, ex-atacante que atuou no Santos ao lado de Rodolfo Rodrigues e Serginho Chulapa na década de 80. Com seis anos, ele se mudou para o Rio Grande do Sul com a família e começou no futebol.

Ele passou pela base do Caxias, RS Futebol Clube, Guarani de Palhoça e Juventude, clube no qual deixou de ser meia para virar lateral.

"O [técnico] Ivo Wortmann jogava com três zagueiros e machucou um lateral direito. Ele me pediu para jogar na ala. Eu fiz duas partidas e machucou um zagueiro e não tinha quem colocar no lugar. Ele me pediu para marcar e jogar de lateral. Fui pegando gosto e nunca mais saí".

Após três temporadas no time alviverde, ele foi contratado pelo Figueirense e ajudou no acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro. No ano seguinte, se destacou no time comandado por Jorginho e foi para o Fluminense.

Em 2015, Bruno chegou ao São Paulo e já realizou 95 partidas pelo clube do Morumbi. Apesar das lesões que sofreu neste ano, é um dos maiores garçons do elenco com sete assistências.

"Fico feliz porque trabalho todos os dias no limite tentando acertar. A situação do time precisa melhorar e estamos lutando para isso. Nossa briga é jogo a jogo e somos realistas. Precisamos sair desta confusão. Estamos evoluindo com o Ricardo Gomes que está acertando o time".

 

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