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Qual o caminho mais difícil contra a degola ?

Out 20, 2017

Por ESPN                                                                               

 

Faltam nove rodadas para o encerramento do Campeonato Brasileiro e nada menos do que 12 clubes correm risco de rebaixamento, uma quantidade praticamente inédita considerando o histórico do torneio desde 2006, quando passou a ser disputado por pontos corridos com 20 clubes, e que está na reta final.

Mas, do Atlético-PR, nono colocado, ao Atlético-GO, lanterna, quem será que tem o caminho mais difícil para escalar da degola?

ESPN.com.br decidiu buscar essa resposta e fez uma análise cuidadosa dos 12 ameaçados, considerando a pontuação de cada um ao final da 29ª rodada, os próximos adversários, os objetivos dos rivais e a pontuação deles também.

Abaixo, você confere o caminho de cada um dos ameaçados. Um olhar rápido aponta que o Vitória, a Ponte Preta, o Avaí terão o caminho mais difícil.  

O time de Salvador terá o clássico contra o Bahia, confrontos contra Vasco, Palmeiras, Grêmio, Cruzeiro e Flamengo (15 pontos). Dos ameaçados pelo rebaixamento jogará com Atlético-GO, Chapecoense, Ponte Preta e o rival regional.

O time campineiro enfrentará Corinthians e Grêmio, líder e vice-líder. Terá um confronto com o Vasco, time que está em ascensão. Depois pegará só rivais desesperados, sendo que apenas o Avaí está abaixo da Ponte na classificação.

Já a equipe catarinense terá quatro confrontos direitos contra times ameaçados (12 pontos). Mas pegará pedreiras como: Corinthians, Grêmio, Palmeiras, Santos e Cruzeiro, todos na parte mais alta da tabela. 

A tabela para os são-paulinos também promete fortes emoções. Os dois próximos adversários são Flamengo e Santos. Da parte de cima da tabela, a equipe enfrentará ainda o Grêmio. Mas terá confrontos com o Botafogo e o Vasco, clubes que hoje buscam uma vaga na Libertadores.

São poucos confrontos direitos contra times ameaçados de rebaixamento: Atlético-GO, Chapecoense, Coritiba e Bahia.

Veja abaixo caso a caso e tire suas próprias conclusões:

  • Atlético-PR, 38 pontos

O time paranaense voltou a vencer na última rodada ao bater o Vitória por 3 a 2, em Salvador, mas é difícil encontrar um torcedor do clube que esteja confiante. A equipe vinha de uma péssima sequência. Eram três derrotas e um empate.

Para evitar a queda, o Atlético-PR sabe que precisa fazer muito mais. A sequência não é muito fácil. Dos nove jogos, terá quatro adversários que batalham contra o rebaixamento. Três (Corinthians, Palmeiras e Cruzeiro) que estão no topo, além do Botafogo e Vasco, que buscam vaga na Libertadores.

  • Atlético-MG, 38 pontos

Com 38 pontos, o time de Belo Horizonte aparece atualmente na nona colocação do Brasileiro. Com o elenco que tem é até difícil imaginar que corra algum risco de rebaixamento, mas a realidade tem sido bem decepcionante para os atleticanos.

Nos últimos dez jogos, o time venceu quatro, empatou três e perdeu mais três. Está oscilando entre o nono, décimo e décimo primeiro lugar. 

É difícil imaginar o Atlético-MG entre os quatro rebaixados, mas a verdade é que o time alvinegro corre risco matemático e sabe que pelo elenco que tem precisa fazer muito mais para terminar a temporada de maneira um pouco menos frustrante.

Pela frente, o time terá apenas cinco jogos em casa, com Grêmio, que briga pela taça, o Botafogo, que busca vaga na próxima Libertadores, e dois times ameaçados pela degola. Fora terá o clássico com o Cruzeiro, o Corinthians, líder, o Santos, que briga pelo título, e dois times que vêm em ascensão: Bahia e e Vasco.

 

  • Fluminense, 38 pontos

Também com 38 pontos, mas em décimo pelos critérios de desempate, o time carioca vem de duas vitórias consecutivas e três jogos invictos. Uma bela recuperada, uma vez que a equipe chegou a ficar bem perto da zona de rebaixamento, o que motivou protestos dos torcedores no Rio de Janeiro. 

Nos últimos dez jogos, venceu apenas três vezes, empatou quatro e perdeu três.

Pela frente, o Fluminense terá três times que estão na parte de cima: Corinthians, Cruzeiro e Botafogo.  O restante dos rivais brigam contra a degola.

  • Chapecoense, 35 pontos

O time tem se esforçado para ficar na parte de baixo da tabela. Está com o quarto treinador diferente no Brasileiro, o que prova a instabilidade vivida pela equipe. Não bastasse isso, os resultados atuais também preocupam. 

Foram quatro vitórias nos últimos dez jogos, com um empate e cinco derrotas.

A sequência será dura, mas tem uma vantagem. Com exceção do Santos, todos os demais adversários também brigam contra o rebaixamento. É a chance de a Chape somar pontos importantes e também complicar seus adversários na luta contra a degola.

  • Bahia, 35 pontos

Apenas o Santos está brigando no alto da tabela. O restante dos adversários do Bahia compartilha do mesmo sofrimento do time de Salvador. 

Isso não significa um caminho fácil, mas indica que ao menos concorrerá em pé de igualdade. Ainda tem um clássico com o Vítória.

  • Sport, 35 pontos

São seis adversários diretos na luta contra o rebaixamento e três no topo da tabela. O caminho não é fácil, mas as contas sim. Se vencer quem está na mesma faixa da tabela não será rebaixado, podendo dar se ao luxo de jogar com mais tranquilidade diante de Corinthians, Palmeiras e Botafogo.

  • São Paulo, 34 pontos

A tabela para os são-paulinos promete fortes emoções. Os dois próximos adversários são Flamengo e Santos. Da parte de cima da tabela, a equipe enfrentará ainda o Grêmio. Mas terá confrontos com o Botafogo e o Vasco, clubes que hoje buscam uma vaga na Libertadores.

São poucos confrontos direitos contra times ameaçados de rebaixamento: Atlético-GO, Chapecoense, Coritiba e Bahia.

E o time tricolor ainda tem o problema de oscilar muito. Nos últimos cinco jogos venceu dois, empatou um e perdeu mais dois.

  • Vitória, 33 pontos

O time de Salvador terá o clássico contra o Bahia, confrontos contra Vasco, Palmeiras, Grêmio, Cruzeiro e Flamengo (15 pontos). Dos ameaçados pelo rebaixamento jogará com Atlético-GO, Chapecoense, Ponte Preta e o rival regional.

E o Vitória tem tido dificuldade para fazer resultados em casa. O último triunfo no Barradão foi em 3 de agosto contra a Ponte Preta por 3 a 1. Desde então somou um empate e três derrotas. Ou seja, um problema para quem precisa reagir.

 

  • Ponte Preta, 32 pontos

O time campineiro enfrentará Corinthians e Grêmio, líder e vice-líder. Terá um confronto com o Vasco, time que está em ascensão. Depois pegará só rivais desesperados, sendo que apenas o Avaí está abaixo da Ponte na classificação.

É uma das tabelas mais duras, ainda mais se for levado em conta a atual fase da Ponte Preta. Uma vitória, um empate e três derrotas nos últimos cinco jogos. 

  • Coritiba, 31 pontos

Dos próximos nove adversários do Coritiba, oito estão na luta contra o rebaixamento. Isso significa confrontos duros, mas ao mesmo tempo pode significar a chance de subir e afundar os rivais na briga para fugir da Série B.

Agora falta saber como será que o time paranaense vai se sair. Ele ficou nove jogos sem vencer e voltou a triunfar na última rodada, quando bateu o Cruzeiro.

  • Avaí, 31 pontos

O time chegou a dar a impressão de que respiraria mais aliviado nas rodadas finais. Tudo por conta de uma boa recuperação no início do segundo turno.  Mas a fase voltou aos piores dias do Avaí no Campeonato Brasileiro. Nos últimos cincos foram dois empates e três derrotas.

Não é fácil escapar, mas o time catarinense terá quatro confrontos direitos contra times ameaçados (12 pontos). Mas pegará pedreiras como: Corinthians, Grêmio, Palmeiras, Santos e Cruzeiro, todos na parte mais alta da tabela.

Atlético-GO, 26 pontos

Lanterna do Campeonato Brasileiro desde o primeiro turno, o Atlético-GO não tem muita saída. Precisa vencer e secar os rivais que estão acima dele. A tarefa é difícil, mas a tabela reservou seis confrontos com os times que estão ameaçados de queda. 

Se somar pontos nesses jogos, o Atlético-GO pode jogar tranquilamente contra Grêmio, Santos e Botafogo.

Mas que o torcedor do "Dragão" não se iluda. A chance de escapar é bem difícil muito por causa da campanha ruim no primeiro turno.

 

 

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