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Como o Sevilha ficou rico

Jul 17, 2016

Por ESPN            

 

 

Os títulos e o lucro que o Sevilla acumulou na última década não são obra do acaso. O clube espanhol tem um projeto bem estruturado, com estratégias estabelecidas, e que tem dado certo. De 2005 para cá, a verba arrecada com direitos televisivos, somada aos oito títulos conquistados e a negociações lucrativas de jogadores, fez o caixa sair de 3,4 milhões de euros negativos (R$ 12, 24 milhões) para 37,4 mi positivos (R$ 134, 64 milhões).

 "O Sevilla não crescia até começar a trabalhar como uma empresa. Para isso, precisou se estruturar como tal, profissionalizar as áreas de trabalho e estabelecer um modelo de gestão que está acima de qualquer pessoa, seja quem for", destacou o presidente do clube, José Castro, em entrevista ao Diario de Sevilla, em março.
 

Segundo ele, o clube teve nove superávits nos últimos dez anos e lucro de 40,8 milhões de euros (R$146,88 milhões). O Sevilla conquistou Supercopa da Europa (2006), Supercopa da Espanha (2007), Copa do Rei (2009/2010) e cinco taças da Liga Europa, três delas em sequência (2005/2006, 2006/2007, 2013/2014, 2014/2015 e 2015/2016).

Com o último título da Liga Europa, por exemplo, conquistado em maio com vitória por 3 a 1 sobre o Liverpool, o Sevilla embolsou um total de 21,5 milhões de euros (R$ 77,4 milhões): 6,5 (R$ 23,4 milhões) pelo resultado na final, em si, 3 (R$10,8 milhões) pela participação na Supercopa da Europa e 12 (R$ 43,2 milhões) por garantir vaga na fase de grupos da Champions League.

Os rendimentos são potencializados pelas cotas de TV. Os direitos televisivos do Campeonato Espanhol já estão definidos para a próxima temporada e o Sevilla vai receber ainda mais que no último ano. Em 2015/2016, embolsou 49 milhões de euros (R$ 176,4 milhões), quinto maior valor, atrás apenas de Barcelona, Real Madrid, Atlético de Madri e Valencia. E assim será em 2016/2017, mas agora com 77 milhões de euros (R$ 277,2 milhões).

Comprar jogadores por uma bagatela e vendê-los por um preço bem acima é outra marca do clube. E exemplos de boas negociações não faltam. O mais recente é o meia polonês Grzegorz Krychowiak, comprado em julho de 2014, junto ao Reims, por 5,5 milhões de euros (R$ 19,8 milhões, na cotação atual), e vendido ao PSG no início deste mês, por 33,6 milhões de euros (R$120,96 milhões).

Julio Baptista chegou do São Paulo em julho de 2003, por 3,5 milhões de euros (R$ 12,6 milhões), e saiu para o Real Madrid dois anos depois, por 20 milhões de euros (R$ 72 milhões). Daniel Alves foi comprado do Bahia em janeiro de 2003, por 550 mil euros (R$ 1,98 milhão), e vendido ao Barça em julho de 2008, por 35,5 milhões de euros (R$ 127,8 milhões).

Vidal veio do Almeria em julho de 2014, por 3 milhões de euros (10,8 milhões), e foi repassado ao Barcelona um ano depois, por 17 milhões de euros (61,2 milhões). Outro exemplo é Rakitic, comprado do Schalke em janeiro de 2011, por 2,5 milhões de euros (R$ 9 milhões), e vendido ao Barça em julho de 2014, por 18 milhões de euros (R$ 64,8 milhões).

A mais nova contratação do São Paulo, que pode entrar no grupo dos valorizados, é Paulo Henrique Ganso. O meia foi oficializado como novo reforço do Sevilla neste sábado, contratado junto ao São Paulo por 9,5 milhões de euros (R$ 34,4 milhões).

 

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