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Venezuela denuncia intervencionismo dos EUA à ONU

Jan 17, 2019

Por Ópera Mundi                                                                                          

 

O chanceler Venezuelano, Jorge Arreaza, esteve reunido com o secretário-geral da ONU, António Guterres, nesta quarta-feira (16/01), e aproveitou para denunciar a tentativa de golpe por parte dos EUA contra o governo de Nicolás Maduro.

"Não é simples fazer uma revolução socialista a tão poucas milhas de cidades como Washington e Nova York", afirmou o chanceler a jornalistas. Arreaza acusou a "permanente interferência, intromissão e ingerência dos Estados Unidos e de seus governos satélites na Venezuela para provocar uma mudança do regime por caminhos não constitucionais".

O chanceler, que descreveu a situação ao secretário-geral da ONU, já havia criticado via Twitter o secretário de Estado Americano, Mike Pompeo, além de “outros porta-vozes extremistas que tentam desestabilizar o país e incitar a violência".

Em outro post no Twitter, Arreaza afirmou que Pompeo “não conformado em liderar um bloqueio econômico criminoso e uma operação de agressão internacional contra a Venezuela, agora promove descaradamente um golpe de Estado, citando artigos de uma Constituição que claramente não conhece".

Durante a reunião, o chanceler venezuelano afirmou que a “Venezuela está em um momento político de ratificação da revolução bolivariana, Hugo Chávez democratizou a política, o acesso à saúde, à moradia, ao capital, à cultura, à vida; a ditadura do capital foi evitada”.

A chancelaria venezuelana, via Twitter, publicou um trecho da fala de Arreaza em que afirma ter formalizada a denúncia ao secretário da ONU “Denunciamos ao Secretário-Geral @antonioguterres o golpe de Estado em curso e a permanente interferência dos EUA nos assuntos internos da Venezuela para forçar uma mudança de regime, como fez @SecPompeo hoje."

Segundo Arreaza, António Guterres “manifestou sua disposição para ajudar, pois sabe que os venezuelanos devem tomar suas decisões e que o intervencionismo não é a solução.”

O chanceler venezuelano reiterou que “Maduro venceu as eleições surgidas de um diálogo com a oposição, e a postura dos Estados Unidos contrasta com a atitude do presidente venezuelano de buscar um ‘diálogo respeitoso’ com a Casa Branca.”

Um comunicado oficial, assinado pelo Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, na segunda-feira (14/01), acusa os EUA de utilizar outros países da região para desestabilizar a democracia venezuelana.

De acordo com o texto “O Governo da República da Venezuela considera necessário tornar do conhecimento do povo venezuelano e da comunidade internacional que se continua o ataque de um grupo governos satélites, subordinados aos planos imperialistas estadunidenses, que alimentam o objetivo obsessivo de pôr em marcha uma trama desestabilizadora contra a legítima institucionalidade democrática venezuelana.”

O Ministério das Relações Exteriores criticou a atitude de governos da Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai e Peru, que têm emitido declarações e comunicados, em que “um dia dizem e no seguinte se contradizem quanto a suas peculiares interpretações do ordenamento jurídico venezuelano”, como se tivessem o poder de determinar a legitimidade das instituições venezuelanas.

O comunicado também afirmou afirma que o governo Maduro continuará a avaliar as ações dos países que se manifestaram contra a Venezuela para tomar decisões que garantam a proteção do "Estado e suas instituições".

Desde que foi eleito, em 10 de janeiro, Maduro já recebeu o pronunciamento de 19 países da região contra seu segundo mandato, acusando-o de “usurpador”, poia acreditam que sua eleição foi realizada de maneira fraudulenta.

Já as autoridades venezuelanas destacaram a legitimidade das eleições presidenciais, por meio da qual Nicolás Maduro foi reeleito com quase 68% dos votos dos 48% de eleitores que compareceram às urnas, uma vez que o voto na Venezuela é facultativo.

 

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