Dá para imaginar a angustia que toma conta dos barões da mídia e de seus sabujos das redações diante da caravana de Lula pelo Nordeste. Depois de liderarem a maior caçada da história a um político brasileiro, são obrigados a amargar a teimosa liderança de Lula em todas as pesquisas. E, agora, o desafio é fazer das tripas coração para diminuir o impacto do corpo a corpo de Lula com o povo nordestino.
Não lhes invejo a sorte. Haja manipulação de informações e destaque de problemas absolutamente naturais em um périplo de 20 dias, em detrimento do fato político expressivo e do sucesso da empreitada de Lula, para tentar desqualificar a caravana.
Embora não se possa questionar a expertise e a eficácia do monopólio midiático no quesito desinformação, dia difíceis se anunciam para o pequeno conglomerado que controla as plataformas de comunicação do país.
Antes mesmo de a caravana lulista começar a rasgar o sertão reeditando 1994, a mídia, com o gosto amargo do fel da inveja na boca, já desfiava um rosário de problemas a serem enfrentados por Lula.
De polêmicas infladas em torno de títulos de Doutor Honoris Causa outorgados por universidades a Lula a títulos de cidadão concedidos por municípios, passando por questionamentos acerca da caravana partindo de políticos ligados à fina flor do atraso e do reacionarismo nordestino, tudo se encaixa em um esforço desesperado para empanar o brilho da marcha de Lula.
Certamente, darão com os burros n’água. Nenhuma força é capaz de conter a identificação dos sofridos homens e mulheres do Nordeste com Lula. Recentemente, na épica passagem do ex-presidente pelo sertão da Paraíba, para saudar junto com Dilma a transposição das águas do São Francisco, ficou claro que nessa região do país milhões de pessoas não se deixaram contaminar pela doença do ódio na política e reconhecem o quanto as obras, os investimentos e os programas sociais dos governos petistas melhoraram sua qualidade de vida.
Por isso, as pesquisas sobre as eleições presidenciais de 2018 feitas no Nordeste, que é o segundo maior colégio eleitoral do país, mostram uma liderança folgada de Lula, além de altíssimos índices de rejeição ao golpe, às contrarreformas do governo golpista e ao usurpador que roubou a cadeira da presidenta eleita pelo povo brasileiro.
Enquanto a larga parcela escravocrata das classes média e alta sulistas destila todo tipo de preconceito contra os irmãos nordestinos, eles respondem com alto grau de consciência e discernimento político. Mais do que nunca aqui se aplica o sábio ditado árabe, ou português, pois não se sabe ao certo sua origem : “os cães lad