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O ódio a Lula e a “lenda do piolhento”

Mar 28, 2022

Por Lênio Streck e Marco Aurélio de Carvalho, no DCM                                                                                    

Foto: Miguel SCHINCARIOL / AFP

Processado, advertido, desmentido, não adiantou. Até que, irritados, os cidadãos da comunidade levaram o difamador ao rio próximo. Deram-lhe um caldo e, todas as vezes que o assunto vinha à tona, o difamador, ainda cuspindo água, dizia: “piolhento”.

É o caso de Sardenberg. Difama o PT e Lula todos os dias. Mesmo que os processos tenham sido todos extintos e que Lula seja tão inocente quanto os donos da rede Globo, e que a perseguição criminosa e injusta que sofreu já tenha sido desmascarada, Sardenberg sai pela cidade dizendo “PT e Lula roubaram”. Na coluna de 26.03.22, superou-se.

Vamos lá. Imaginemos que as pessoas analisem os processos da empresa Globo (ou de qualquer outra) que foram vencidos com base nas garantias jurídicas como prescrição, nulidades ou incompetências de juízos e, mesmo assim, digam: “a empresa deve. Caloteira. Todo mundo sabe”. Mais. Imaginemos que os adversários do dono da Havan saiam dizendo que ele cometeu crimes financeiros, embora tenha ocorrido a prescrição? Aí não vale, Sardenberg?

Leiamos: “Já está mais que demonstrado que um sistema de corrupção política destrói a economia, ao eliminar a legítima competição e premiar os amigos do presidente ou do pastor”.

Ele está descrevendo o trabalho dos seus ídolos Moro e Dallagnol. A Lava Jato foi, mesmo, a construção juspolítica que destruiu a economia e a política do país. Tirou Lula da competição eleitoral e elegeu Bolsonaro. Os mencionados pastores ( e é bom que se diga que são minoria) são apenas o subproduto.

Como não dá para evitar que Sardenberg diga “piolhento”, talvez um ato de contrição lhe fizesse bem. Poderia fazer isso consultando os advogados do Jornal. Eles lhe explicariam – porque são muito competentes – o que é juízo incompetente, o que é parcialidade e o que é prescrição.

Se mesmo assim ele continuar a espiolhar, bom, então é um caso perdido. Não se pode ter tudo.

 

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