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Brasil descobre caixa-preta de renúncia fiscal de R$ 800 bilhões, diz Haddad

Mai 27, 2025

Por Iram Alfaia, no Vermelho                                                                                                       

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (26) que a pasta descobriu no orçamento uma caixa-preta de subsídio e renúncia fiscal da ordem de R$ 800 bilhões.

A fala foi feita durante o evento “Nova Indústria Brasil”, no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro. Haddad não especificou quais subsídios e renúncias fazem parte desse cálculo.

“Falava-se muito da caixa-preta do BNDES e hoje a gente descobriu uma caixa-preta no Orçamento federal de R$ 800 bilhões em subsídios. Ao invés de oferecer uma alíquota média de tributos menor para todo mundo, a gente resolve escolher lá no orçamento os campeões nacionais que levam o grosso do orçamento. Enquanto aquele que paga imposto fica prejudicado por aquele que fez do lobby a sua profissão de fé”, afirmou.

O ministro elogiou o trabalho do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, na questão do fomento.

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“A gente precisa entender isso, e eu penso que o presidente Mercadante tem dado ao BNDES um toque de muita engenhosidade, no sentido de recuperar com instrumentos novos a capacidade de fomentar a indústria do nosso país, o emprego industrial e assim por diante”, disse.

Para ele, muita coisa tem por ser feita, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nos dois anos de trabalho, “demonstrou uma capacidade e um compromisso com a indústria que precisa ser, no seu dia, muito valorizado”.

Com a aprovação da reforma tributária no Congresso, Haddad projetou efeitos positivos no ambiente de negócios no país.

“Começando pelo fato de que a desoneração do investimento vai ser de 100%, A desoneração da exportação vai ser de 100%, a guerra fiscal vai acabar entre os estados, inclusive a guerra fiscal dos estados com a União também vai acabar, em benefício do bom empresário”, diz.

O ministro lembrou também que há desafios a enfrentar, sobretudo em relação ao equilíbrio orçamentário. “Com apoio de parte do Congresso, estamos conseguindo avançar no sentido de estabilizar o orçamento e criar as condições macroeconômicas para a indústria voltar a se desenvolver”, disse.

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