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Golpistas, traidores da pátria e, antes de tudo, um bando de covardes

Jun 11, 2025

Por Bepe Damasco                                                                                                

Foto: Reprodução TV Justiça 

Salta aos olhos como os integrantes do núcleo central da trama golpista deixaram a valentia demostrada na redes sociais e nas conversas de submundo entre eles do lado de fora da sede do STF e se transformaram em doces gatinhos durante os interrogatórios no tribunal.

Destemidos na hora de planejar a ruptura da ordem constitucional, além da prisão e do assassinato de autoridades, são incapazes de assumir uma postura minimamente corajosa quando sentam no banco dos réus.

Há até os que se negam a falar, como o general Heleno (já imaginou um sujeito invertebrado como esse comandando tropas brasileiras em um conflito?), mas a grande maioria se limita a afrontar as evidências e os fatos, negando tudo que lhes é perguntado.

Nota zero em termos de altivez. 

Seria cômico se não fosse terrivelmente trágico ver gente desprovida de convicção democrática jurar de pés juntos fidelidade à legislação eleitoral, à soberania popular e à Constituição do país. 

Claro que não esperava que assumissem seus crimes diante da mais alta corte do país. É raro encontrar alguém que produza provas contra si mesmo. Mas é de postura que estou falando. Os mesmos que há dois anos queriam implantar um regime de exceção no país, agora rastejam diante do acerto de contas com a justiça.

Quem se der ao trabalho de buscar na internet os depoimentos de Lula ao juiz parcial Moro poderá constatar a diferença moral abissal entre ele e quadrilha golpista liderada por Bolsonaro.

Lula, com a cabeça erguida típica dos inocentes e perseguidos, enfrentava e contradizia Moro com argumentos sólidos, inteligentes e objetivos. Os réus da atual ação penal são incapazes de formular uma reles ideia que os dignifique.

Nos tempos em que o centro político produzia figuras da estatura de um Ulisses Guimarães, o então presidente da Assembleia Nacional Constituinte bradou no discurso de promulgação da nova Carta: "Traidor da Constituição é traidor da pátria. Temos ódio e nojo de ditaduras."

Mais de 61 anos depois do golpe que instaurou uma ditadura no Brasil por longos 21 anos, a leva de golpistas dos dias atuais traz gravada na alma a marca da covardia. 

 

 

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