A dialética entre o pessimismo da razão e o otimismo da ação para a classe trabalhadora em tempos de golpe. Esse é o título da conferência de abertura e também dá nome à 18ª Jornada do Trabalho que as Universidades Estadual Paulista (Unesp), Federal de Goiás (UFG) e Estadual de Goiás (UEG), entre outras instituições, realizarão entre os dias 6 e 9 de setembro, em Goiânia (GO), mais precisamente no Campus Samambaia da UFG, que fica na Vila Itatiaia.
A conferência de abertura, que acontecerá às 10 horas desta quarta-feira (6), no auditório da Biblioteca da UFG, será feita por João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e por Francisco Mata Machado, doutor em Ciência Política e professor da Faculdade de Ciências Sociais (FCS) da Federal Goiana.
À tarde haverá uma roda de prosa com os trabalhadores e trabalhadoras e à noite, a partir das 19 horas, no auditório do Instituto de Estudos Sócio-Ambientais (Iesa), também no Campus Samambaia, a mesa redonda Mutação do Mundo do Trabalho: Terceirização, Precarização e Fragmentação, com Cleito Pereira dos Santos, doutor em Sociologia Política e também professor da FCS, e representantes de trabalhadores do trabalho informal.
No segundo dia da Jornada serão criados Grupos de Trabalho (GTs) e acontecerá outra mesa redonda: Conflitos e (Re)existências na América Latina), com Carlos Crespo, do Centro de Estudios Superiores Universitarios (Cesu), de Cochabama, Bolívia; e Carlos Alberto Feliciano, pesquisador da Unesp.
A sexta-feira (8), será dedicada a trabalhos de campo na cidade de Goiás, a 120 quilômetros de Goiânia; na área urbana da capital e também em Inhumas, cidade vizinha. O encerramento da Jornada se dará no sábado (9), com a conferência Os desafios da classe trabalhadora frente ao golpe na democracia brasileira, com o também pesquisados da Unesp Antônio Thomaz Júnior.