Repórteres e editores da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) protestaram nesta terça-feira (20) contra a ordem de restrição da cobertura do assassinato da vereadora do Rio, Marielle Franco (Psol), e do motorista Anderson Gomes, executados com mais de dez tiros na noite de quarta-feira (14), no centro do Rio de Janeiro.
Na sexta-feira (16), depois dos jornalistas cobrirem centenas de manifestações de protestos e homenagens à vereadora em todo o Brasil e no mundo, o gerente de Redação da Agência Brasil, Roberto Cordeiro, enviou um e-mail para as Chefias da Agência Brasil orientando a não cobrir mais os atos e manifestações em homenagem à Marielle alegando que eles seriam uma "exploração política". A cobertura deveria se restringir apenas às investigações.
No e-mail, Roberto disse que "essas homenagens do PSOL são para tirar proveito do momento. Ou outras repercussões do gênero". O relato foi publicado na coluna painel, da Folha de S. Paulo.
A suspeita é de o crime tenha sido encomendado. Marielle também era ativista de direitos humanos e vinha denunciando a truculência policial contra as populações marginalizadas.
Os bandidos a parlamentar por cerca de quatro quilômetros e atiraram a cerca de 2 metros de distância,