A formalização do engajamento diante do eleitorado local e movimentos sociais é feita por meio de assinatura de carta-compromisso referente 36 propostas elaboradas pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA). Essas propostas podem ser adaptadas às prioridades de cada município.
“As adesões de candidaturas tanto do campo quanto da cidade fortalecem a causa da produção de alimentos e também o combate à fome em nível local”, disse a engenheira agrônoma Flavia Londres, integrante da Secretaria Executiva da ANA e da coordenação da campanha “Agroecologia nas Eleições”.
“Esperamos que mais candidaturas comprometidas com as lutas populares declarem seu apoio à agroecologia e à garantia da produção de alimentos neste cenário de pandemia que comprometeu a atividade rural e gerou impactos nos preços de produtos básicos da dieta da população brasileira”, disse Flavia.
Agroecologia nos municípios
Para subsidiar a criação e aprimoramento de políticas públicas de produção de alimentos e segurança alimentar no âmbito municipal, a ANA realizou uma pesquisa inédita. O resultado foi a identificação de mais de 700 políticas públicas municipais voltadas ao setor em todo o país em 520 municípios de todos os estados. São ações, programas e leis que inspiram novos gestores e legisladores a investir na produção sustentável de alimentos.
Realizado entre agosto e outubro passado, o levantamento identificou iniciativas que vão desde o apoio à comercialização, programas de compras públicas até a educação em agroecologia.
Agroecologia faz a diferença em 530 municípios brasileiros
A ANA também apresentou documento específico para compromisso das candidaturas com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). A carta-compromisso para formalizar adesão está disponível no site da organização