Pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Organização Internacional do Trabalho (OIT) comprova as longas jornadas de trabalho têm contribuído para aumentar o número de mortes por doenças cardíacas e derrames de trabalhadores e trabalhadoras.
Entre 2000 e 2016, a quantidade de mortes em consequência desses problemas aumentou 29%. Ao todo, 745 mil pessoas perderam suas vidas em 2016 pelo excesso de trabalho.
O problema se agravou com a pandemia do novo coronavírus, que obrigou empresas a trocar o trabalho presencial pelo trabalho em casa para conter a transmissão do vírus e, com o home office, estima-se um aumento de jornada de cerca de 10%.
O acordo estabelece direitos e garantias para os trabalhadores na modalidade do teletrabalho. Questões como privacidade, segurança, respeito às jornadas de trabalho estabelecidas, além do direito à “desconexão”, fazem parte do novo pacto negociado.
“A pessoa fica conectada a maior parte do tempo, está ligada o tempo todo. Há inclusive uma confusão, como se a casa fosse a extensão do trabalho”, afirma Silvestre.
Com informações da RBA