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Puxada pelos alimentos, inflação de junho sobe e acumula alta de 11,89% em 12 meses

Por Marize Muniz - CUT Nacional                                          

 

Foto:  MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do Brasil, registrou alta de 0,67% em junho, influenciada principalmente pelo aumento de 0,80% no grupo Alimentação e bebidas, que tem grande peso no índice geral (21,26%), segundo dados divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  

Com esse resultado, a alta  acumulada do IPCA no ano subiu para  5,49% e a dos últimos doze meses (de junho do ano passado a junho deste ano) para 11,89%. O país chega a dez meses com inflação acima de dois dígitos. Em setembro do ano passado, o índice atingiu 10,26%.

Em algumas capitais, a alta acumulada em 12 meses é ainda maior. Em Aracaju chega a 14,24% e em Salvador a 13,41%.

Maiores altas e baixas de junho

Em junho, as maiores altas em todo o país foram registradas nos preços do  leite longa vida, que subiu 10,72% no mês e o feijão-carioca (9,74%).

Já as baixas do mês atingiram alguns dos produtos que regisatraram recordes de alta de quase 200% nos últimos doze meses. Este é o caso da cenoura, que caiu -23,36% em junho e que já haviam caído em maio (-24,07%), mas chegou a registrar mais de 195% de aumento em 12 meses.

Outros itens cujos preços cairam foram depois de registrar recordes de alta foram a cebola (-7,06%), a batata-inglesa (-3,47%) e o tomate (-2,70%). 

O que mais subiu nos últimos doze meses

Leite longa vida: 37,61%

Feijão-carioca (rajado): 29,61%

Frango em pedaços: 22,14%

Queijo: 19,18%

Pão francês: 16,61%

Biscoito: 16,10%

Refeição: 7,55%

Lanche: 5,66%

De acordo com o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov, o resultado de junho ”foi influenciado pelo aumento nos preços dos alimentos para consumo fora do domicílio (1,26%), com destaque para a refeição (0,95%) e o lanche (2,21%)”.

Ele explicou que, nos últimos meses, esses itens não acompanharam a alta de alimentos nos domicílios, como a cenoura e o tomate, e ficaram estáveis. “Assim como outros serviços que tiveram a demanda reprimida na pandemia, há também uma retomada na busca pela refeição fora de casa. Isso é refletido nos preços”, disse.

O pesquisador também destaca outro fator que influenciou o resultado do índice em junho: o aumento no plano de saúde (2,99%).

Em maio, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou o reajuste de até 15,50% nos planos individuais, com vigência a partir de maio.

Aumentos nos grupos pesquisados

A maior variação foi do grupo Vestuário, com alta de 1,67%, seguido por Alimentação e bebidas (0,80%), Saúde e cuidados pessoais (1,24%) e Transportes (0,57%).

O grupo Habitação, que havia registrado queda de 1,70% em maio, subiu 0,41% em junho. O grupo Educação registraram alta de 0,09% e Artigos de residência (0,55%).

Mais dados na página do IBGE.

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