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Quero ver a Economist esculhambar o Brasil

Por Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada      

 

 

A Economist e o Financial Times ingleses são como a revista piauí (é assim mesmo, revisor, em caixa baixa, para desmoralizar o Piauí) brasileira: publicações de banqueiros, por banqueiros, para banqueiros.

A Economist é considerada a Bíblia dos neolibelês do mundo afora.

O ansioso blogueiro já ouviu Ministro da Fazenda do Brasil dizer que leva a Economist mais a sério que toda a obra do Keynes !

(Sobre esse economista/ministro, não perca em https://hedra.com.br/livros/o-quarto-poder-uma-outra-historia).

No Brasil, a Economist é reproduzida em pagina inteira pelo Estadão, em estado comatoso.

Porque o Estadão não tem mais dinheiro para contratar repórteres e, por isso, paga tradutores – que são mais baratos.

Só que os dois , FT e Economist, quebraram.

O Capitalismo, o livre mercado que defendem os condenou …

O grupo japonês Nikkei comprou o Financial Times.

E a Fiat acaba de assumir o controle da Economist.

A Fiat, essa empresa automobilística que ganha rios de dinheiro no Brasil, e investe cada vez mais no Brasil, como fez agora em Pernambuco, com o Renegade.

O grupo Pearson, que controlava a Economist,  lembra muito a Abril.

Vai largar o negocio de revistas para se dedicar à Educação.

Com a Abril não deu certo.

Nem a Educação os Civita controlam mais.

Os Civita só esperam um otário que compre o titulo da Veja, o detrito sólido de maré baixa.

(Tem que vender antes de tomar o ferro do Lula e do Romário, do Ministério Público da Suíça e de um banquinho suíço.)

O controle da Economist passou ao grupo Exor, o veículo de investimentos da família Agnelli.

A família Agnelli fundou e ainda detém 30% das ações da Fiat-Chrysler.

Dois dos outros sócios da Economist são as famílias dos banqueiros Rothschild e Schroder, e dos Cadbury ingleses, que venderam a Cadbury à Kraft, do banqueiro brasileiro Jorge Paulo Lemman, que se notabiliza por ser sócio da filhinha do Cerra (do Bierrenbach) numa sorveteria.

Parece complicado, amigo navegante, mas não é.

Quem vai pagar o salário do correspondente da Economist no Brasil é o mesmo que paga o salário dos cinco mil funcionários da Fiat que produzem o Renegade em Pernambuco.

Elementar, não ?

Vamos ver a Economist esculhambar o Brasil como tem feito ultimamente …

Afinal, não é só no Brasil em que, como diz o Mino, os jornalistas são piores que os patrões …

Em tempo: quando comprou o Wall Street Journal, o Murdoch, aquele que vai murdoquizar a Globo, jurou de pés juntos que ia manter a “independência” editorial do Journal. Quá, quá, quá, diria aquele velho repórter do Journal, aposentado em Miami…


Em tempo2:
o New York Times, como se sabe, foi aquele jornal que plantou as armas de destruição em massa no Iraque, para justificar o bombardeamento de cem mil civis iraquianos. E os civis iraquianos continuam a morrer, depois de “encerrada” missão civilizatória americana, que o New York Times justificou. O New York Times no Brasil se presta ao trabalho de dar substancia aos jornalistas pigais brasileiros. Porque, em Nova York, não há ninguém interessado em ler sobre o que acontece no Brasil… O leitor do New York Times quer mesmo é detonar o acordo que o Obama fez com o Irã… Em sua subalterna função, o New York Times de hoje, 13/08, se dedica a convocar a passeata contra a Dilma, no dia 16 … Já, já, o Bush Jr manda bombardear Brasília !

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