Aos 28 anos de idade, Nicklas Bendtner está próximo de ir para mais um clube em sua carreira. De acordo com o jornal "Guardian", o Nottingham Forest, equipe que disputa a segunda divisão da Inglaterra, deverá ser seu destino nos próximos dias.
O atacante dinamarquês está sem clube desde abril deste ano, quando acabou dispensado pelo Wolfsburg, antes mesmo de seu contrato terminar.
Bendtner passou por diversos problemas disciplinares na Alemanha, por onde jogou entre os anos de 2014 e 2016. Algumas vezes, inclusive, o atleta chegava a dormir demais e perder os treinamentos dos "Lobos", algo que irritou a diretoria de seu ex-clube.
Pelo Wolfsburg, o camisa 3 jogou 47 vezes e marcou apenas nove gols, média de 0,19 por partida.
Revelado pelo Arsenal, em 2005, Bendtner fez, ao todo, 171 jogos em nove anos com a camisa dos "Gunners" e foi às redes 47 vezes - média um pouco superior à que obteve com a equipe alemã: 0,27 por duelo.
Jogador folclórico e problemático
Nicklas Bendtner chegou ao Arsenal um ano antes de sua estreia como profissional, em 2004, com apenas 17 anos e era considerado uma das grandes promessas do futebol à época. Toda a expectativa em cima dele, porém, foi por água abaixo por conta de seus problemas fora de campo.
Em 2009, após voltar de empréstimo do Birmingham ao Arsenal, o atacante foi visto saindo cambaleando de uma casa noturna e - pasmem - com a calça nos joelhos. Pouco tempo depois, envolveu-se em um acidente com seu carro de luxo, que acabou em perda total, tirou toda sua roupa e, com o espelho retrovisor, checou se continha escoriações por seu corpo.
Além dos diversos problemas extra-campo, o dinamarquês ficou bastante conhecido por suas declarações, que o deram o título de mais um dos jogadores folclóricos do futebol mundial. Em entrevista ao jornal inglês "Daily Mirror", ele jurou:
"Vou me tornar o melhor marcador da Premier League, da Copa do Mundo e, daqui a cinco anos, estarei entre os melhores jogadores do mundo. Acredite em mim, isso vai acontecer. Se me perguntar se sou um dos melhores goleadores do mundo, eu responderei que sim, porque eu acredito que sou".
Além disso, um rápido affair com a baronesa dinamarquesa Caroline Iuel-Brockdorff, com quem teve até um filho, lhe rendeu o apelido "carinhoso" de "Lord", levado até hoje por onde vai.