Com a vitória por 2 a 1 em cima da Grécia, neste domingo, dia 3 de setembro, a Bélgica tornou-se a 6ª seleção classificada para o Mundial, depois de Brasil, Irã, Japão e México, via eliminatórias, e Rússia, que é o país sede. O resultado coroou uma excelente fase qualificatória feita pela "ótima geração belga", que soma sete vitórias e um empate até agora, com 35 gols marcados e apenas três sofridos. Os "Diabos Vermelhos" disputarão sua 2ª Copa seguida, depois de terem sido eliminados pela Argentina nas quartas de final de 2014. O objetivo é aproveitar seu ótimo time para conseguir superar o desempenho de 1986, quando caíram na semifinal e acabaram em 4º lugar - o melhor desempenho na história belga.
ROBERTO MARTÍNEZ
Quando o espanhol deixou o Everton e assumiu a seleção belga, em 2016, muitos torceram o nariz. Ainda mais depois que, em sua estreia, ele foi derrotado por 2 a 0 pela Espanha em plena Bruxelas. Depois disso, porém, Martínez mostrou que foi uma boa contratação para os "Diabos Vermelhos". Apostando em um meio-campo talentoso e um ataque demolidor, chegou a 11 jogos de invencibilidade com o triunfo sobre a Grécia, com oito vitórias e três empates. Conhecido pelo estilo ofensivo desde que comandou Swansea e Wigan na Inglaterra, ele também transformou a Bélgica em uma máquina de fazer gols, construindo resultados como 4 a 0 na Bósnia, 8 a 1 na Estônia e 9 a 0 em Gibraltar. Sua principal qualidade até o momento é estar conseguindo espaço para todos os destaques da "ótima geração belga", como Hazard, De Bruyne, Ferreira-Carrasco, Witsel, Mertens e Lukaku, na equipe titular, além de ter dado chances a jovens como Tielemans e Batshuayi.
EDEN HAZARD
Jogando em alto nível há mais de cinco anos por Lille e Chelsea, o meia segue sendo o maestro e principal jogador do time, mesmo com nomes como De Bruyne, do Manchester City, e Ferreira-Carrasco, do Atlético de Madri, na linha de frente. Nas eliminatórias, fez quatro gols e ainda cansou de dar assistências para Lukaku, Benteke e Mertens anotarem. Recuperado de lesão, acabou começando no banco nas duas últimas partidas da seleção belga nas eliminatórias, e, portanto, jogou só o segundo tempo do duelo contra a Grécia, que acabou selando a classificação dos "Diabos Vermelhos" para o Mundial. No entanto, foi diretamente responsável pela ótima campanha da equipe nas eliminatórias, e agora terá a chance de disputar sua segunda Copa do Mundo, com a responsabilidade de ser o camisa 10 do time.