Em 2018/2019, jogadores emprestados foram responsáveis por 11,5% dos minutos jogados no grupo das cinco maiores ligas.

Entre os atletas emprestados no período, há casos de sucesso.

Entre eles estão Kevin de Bruyne, que foi do Werder Bremen para o Chelsea, despontando para a Europa, e o de Romelu Lukaku. Sob empréstimo do Everton também para o Chelsea, ele anotou 15 gols em partidas de campeonatos.

EXPLICAÇÃO

De acordo com o estudo, a explicação tem a ver com a concentração financeira nos maiores clubes.

Os autores do trabalho defendem que os clubes com maior poder aquisitivo têm contratado jogadores promissores cada vez mais jovens mas, muitas vezes, não têm como aproveitá-los.

Desse modo, muitos acabam indo para outras ligas.

O Calcio, dentre as cinco maiores ligas, é a que mais recebe atletas emprestados.

Já entre as equipes, a que mais empresta atletas não figura entre as maiores do continente. O título cabe à Udinese.

Mas há uma explicação: o clube italiano pertence aos mesmos proprietários do Granada, da Espanha. Desse modo, é comum que a equipe da Itália repasse jogadores para sua "filial" espanhola.

No recorte temporal do estudo, 20 jogadores foram de um time para o outro.

CONSEQUÊNCIAS

O estudo aponta que o empréstimo, na verdade, costuma ser apenas um estágio de saída.

Apenas 29% dos jogadores emprestados nas cinco maiores ligas no período retornaram aos seus clubes de origem.

Em 27% dos casos, eles foram emprestados novamente. E, em 43,4%, acabaram sendo negociados definitivamente.