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O que aconteceu na 1ª vez em que Jogos não tiveram fenômenos?

Ago 09, 2021

Por ESPN Brasil                                                                                                                                        

 

Marcell Jacobs comemora ouro nos 100 m rasos/Getty Image

 

Nem Usain Bolt, nem Michael Phelps. As Olimpíadas de Tóquio, que chegaram ao fim neste domingo, marcaram a primeira edição dos Jogos sem a participação de dois dos maiores fenômenos surgidos nos últimos tempos no esporte.

A dupla dominou provas de atletismo e natação e, junta, conquistou 31 medalhas de ouro desde Atenas 2004, quando o nadador norte-americano se apresentou ao mundo em Olimpíadas. No Rio 2016, quando se despediram, foram oito pódios.

Uma história que todo atleta olímpico sonha em construir, embora as comparações sejam sempre evitadas. Mas, nas primeiras Olimpíadas sem Bolt ou Phelps, teria surgido algum candidato ao trono deixado pelos astros?

O novo fenômeno norte-americano

Na natação, o também norte-americano Caeleb Dressel já falou abertamente sobre as comparações com Phelps, as quais não considera “justas” por acreditar que o compatriota é um “nadador melhor”. Mas não é por acaso que o jovem de 24 anos é lembrado nesse tema...

Dressel, inclusive, subiu ao pódio ao lado de Phelps no Rio, quando os dois conquistaram juntos o ouro no revezamento 4x100 livre – ele também foi campeão em 2016 no 4x100 medley. Mas, em Tóquio, foi o momento de brilhar sozinho.

Foram nada menos do que cinco medalhas douradas no Japão, repetindo um feito que apenas outro quatro atletas da natação conseguiram em Olimpíadas. Um deles, claro, Phelps (com oito em 2008, seis em 2004 e cinco em 2016) – os outros foram Mark Spitz (EUA, sete em 1972), Kristin Otto (ALE, seis em 1988) e Matt Biondi (EUA, cinco em 1988).

Dressel repetiu os ouros do Rio nos revezamentos, mas conquistou também seus primeiros títulos individuais, com medalhas nos 50m e 100m livres e 100m borboleta (uma das provas em que Phelps foi dominante) – com direito a dois recordes olímpicos e um mundial.

Já em outras disputas que se acostumaram a ter Phelps no lugar mais alto do pódio, Tóquio viu, por exemplo, um recorde do norte-americano cair: nos 200m borboleta, o húngaro Kristof Milak ficou com o ouro batendo a melhor marca olímpica da prova.

Nos 200m medley, onde Phelps conquistou quatro de suas 23 medalhas de ouro, por sua vez, a vitória no Japão foi do chinês Wang Chun, no que se tornou seu primeiro título olímpico.

Os novos reis da velocidade

No atletismo, desde Pequim, o mundo não conhecia outro campeão olímpico que não respondesse pelo nome de Usain Bolt nas provas mais rápidas. O jamaicano ficou com o ouro das últimas três edições dos Jogos tanto nos 100m rasos, quanto nos 200m.

A maior expectativa no Japão, provavelmente, estivesse para aquela que é considerada a prova mais nobre do atletismo, os 100m, que acabou com uma vitória surpreendente, do italiano Marcell Jacobs, de 26 anos. Ele ficou com o ouro com o tempo de 9s80.

arcell Jacobs comemora ouro nos 100m rasos nas Olimpíadas Getty

A marca pode até ter ficado distante do recorde mundial de Bolt, 9s58, mas surpreendeu ao vir de um competidor que só não esteve na Rio 2016 por uma lesão... Só que para disputar o salto em distância, não as provas de velocidade - que só viraram seu foco em 2019.

Na final, que não teve nenhum jamaicano, Jacobs superou os norte-americanos Fred Kerley (prata) e Ronnie Baker (quinto lugar) e o canadense Andre De Grasse (bronze), que no Rio havia dado mostras que poderia ser um dos “sucessores” de Bolt.

De Grasse, contudo, não deixou Tóquio sem seu primeiro ouro olímpico, após ser também bronze no Rio nos 100m e prata nos 200m. Na outra prova em que Bolt se acostumou a brilhar, o canadense deixou um trio norte-americano (Kenneth Bednarek, Noah Lyles e Erriyon Knighton, nessa ordem) para trás e, enfim, subiu no lugar mais alto do pódio.

Já no revezamento 4x100m, tanto Jacobs, quanto De Grasse ganharam medalha, mas foi o italiano quem colocou a de ouro no peito, ao lado de Lorenzo Patta, Eseosa Desalu e Filippo Tortu. O Canadá foi bronze, superado também pela equipe da Grã-Bretanha – que ficou sem representante na final individual após Zharnel Hughes queimar a largada.

Para Paris 2024, tanto Jacobs, quanto De Grasse estarão com 29 anos, um abaixo, por exemplo, do que Bolt tinha quando competiu no Rio. Já na natação, Dressel estará com 27, a mesma idade com que Phelps foi a Londres...

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