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Da primeira lista à Copa: por que histórico desde penta 'ameaça' metade da seleção de Ancelotti

Jun 02, 2025

Por ESPN

 

Carlo Ancelotti, técnico da seleção brasileira, de frente para a taça da Copa do Mundo no Museu da CBF, no Rio de Janeiro Rafael Ribeiro/CBF

A CBF esperou o máximo que pôde para ter Carlo Ancelotti na seleção brasileira. Mas, se o badalado técnico é presença mais do que certa na Copa do Mundo de 2026 (assim que a vaga for carimbada), o mesmo não se pode dizer dos jogadores presentes na convocação do italiano.

Levantamento da ESPN mostra que, neste século, quase metade dos nomes chamados pela primeira vez por técnicos que chegam à Copa com o Brasil sequer disputa o torneio. Ao todo, de 2001 para cá, 65 dos 133 convocados acabaram sem espaço na lista final.

 Para fazer o paralelo com a situação de Ancelotti, que assume a seleção um ano antes da Copa, foram levadas em conta as primeiras convocações dos técnicos que de fato dirigiram o Brasil no torneio, não necessariamente quem começou o ciclo completo.

O exemplo mais clássico talvez seja o que antecedeu o penta em 2002. Após as demissões de Vanderlei Luxemburgo Emerson Leão, além da passagem interina de Candinho, o cargo acabou nas mãos de Luiz Felipe Scolari. Ele estreou um ano antes da Copa, com a vaga ameaçada, e convocou 22 jogadores, dos quais 13 (59%) não foram ao Mundial do Japão e da Coreia do Sul. Entre eles, Romário, de longe a ausência mais polêmica.

O percentual diminuiu bastante no ciclo seguinte. Carlos Alberto Parreira assumiu o Brasil em janeiro de 2003: dos 22 convocados por ele para a estreia, um empate sem gols com a China, nove não chegaram à Copa, o equivalente a 41%. Na sequência, com Dunga12 dos 22 chamados para a primeira partida do ex-volante como técnico ficaram ausentes na Copa de 2010 – ou 55% do total.

O número seguiu variando nos ciclos seguintes. Para 2014, nove dos 20 convocados pela primeira vez por Felipão não foram chamados para a Copa disputada no Brasil. O menor percentual foi o de Tite, que deixou fora do Mundial de 2018 apenas nove dos 23 convocados em sua primeira lista. O próprio Tite, no entanto, mudaria o estilo para o ciclo seguinte, ao deixar 14 dos 24 chamados (58%) fora da Copa de 2022.

É quase garantido que Carlo Ancelotti passará por esse fenômeno também. O italiano convocou 25 jogadores, mas foi forçado a deixar alguns que certamente voltarão assim que reunirem condições, casos do zagueiro Éder Militão e dos atacantes Endrick e Rodrygo, seus comandados no Real Madrid, e também de Neymar, ainda o grande astro do país.

 

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