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A ordem de prisão contra o vice da Samsung

Jan 17, 2017

Por Ópera Mundi                                                             

 


A promotoria da Coreia do Sul emitiu nesta segunda-feira (16/01) uma ordem de detenção contra o vice-presidente da Samsung e responsável de fato pela empresa da tecnologia sul-coreana, Lee Jae-yong, suspeito de suborno no caso de corrupção e tráfico de influência que levou à cassação da presidente Park Geun-hye.

As autoridades acreditam que a Samsung realizou doações multimilionárias a várias fundações controladas supostamente por Choi Soon-il, apelidada de "Rasputina" e amiga íntima da presidente Park em troca de favores.

O conglomerado teria pagado 22 bilhões de wons (US$ 18,6 milhões) por serviços de consultoria a uma empresa com sede na Alemanha e presidida por Choi, além de realizar outras transações multimilionárias para esta companhia que teriam servido para financiar a formação equestre da filha de Choi. Além disso, a Samsung doou supostamente 20,4 bilhões de wons (US$ 17,2 milhões) a outras duas fundações sem fins lucrativos vinculadas a Choi entre 2015 e 2016.

A promotoria suspeita que o líder mundial da telefonia celular tenha pagado estas quantidades a Choi para conseguir que o Serviço Nacional de Previdência, controlado pelo governo e acionista de uma empresa do grupo, aprovasse a fusão desta com outra subsidiária da Samsung.

 Lee prestou depoimento durante 22 horas entre quinta e sexta-feira e admitiu à promotoria que o conglomerado realizou as transações a favor das duas fundações de Choi e de sua empresa, embora tenha negado que as doações estivessem relacionadas com a aprovação da fusão.

O empresário de 48 anos é filho do presidente da Samsung Lee Kun-hee, que sofreu um infarto em 2014. Considerado herdeiro da multinacional, Lee Jae-yong assumiu o conglomerado em outubro do ano passado.

Após interrogar Lee na semana passada, a equipe de promotores que instrui o caso decidiu atrasar a decisão sobre sua detenção até esta segunda-feira, devido à complexidade do assunto e de seu possível impacto na economia do país, ao se tratar da maior multinacional sul-coreana. 

 

 

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