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Comunidade internacional rechaça declarações de Almagro sobre Venzuela

Set 16, 2018

Por Ópera Mundi                                                                                                                                  

 

Membros da comunidade internacional, em especial da América Latina, rechaçaram durante todo este final de semana as declarações do o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, que afirmou "não descartar" uma ação militar para tirar o presidente Nicolás Maduro do poder.

Entre os que se manifestaram, estão a ALBA-TCP (Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América – Tratado de Comércio entre os Povos), o presidente da Bolívia, Evo Morales, e até países do chamado “Grupo de Lima”, formado por nações do continente que se posicionam de forma contrária ao governo de Maduro. Esta é a primeira vez que o grupo e Almagro divergem publicamente.

Em nota divulgada neste sábado (15/09), a ALBA-TCP afirmou que as declarações de Almagro “são uma evidência clara dos planos desestabilizadores e de intervenção contra a democracia e a soberania dos governos progressistas da região”. Além disso, afirmou a organização, o secretário-geral da OEA “busca aprofundar e agudizar os ataques que alguns governos da região vêm desenvolvendo contra a Venezuela”.

A ALBA-TCP é formada por Antígua e Barbuda, Bolívia, Cuba, Dominica, Granada, Nicarágua, São Cristóvão e Neves, São Vicente e Granadinas, Suriname e Venezuela, além de ter o Haiti como observador.

O Partido Comunista do Uruguai também se manifestou, expressando rechaço “a esta nova mostra de servilismo e irresponsabilidade de Almagro, transformado há muito em um peão do imperialismo ianque, a serviço das piores coisas”. Almagro foi chanceler uruguaio durante o governo de José Mujica (2010-2015).

Grupo de Lima

Além disso, 11 países do chamado “Grupo de Lima”, incluindo o Brasil, rechaçaram a hipótese de uma intervenção militar para derrubar Nicolás Maduro na Venezuela. "[Os países] Expressam sua preocupação e seu rechaço a qualquer curso de ação ou declaração que implique uma intervenção militar ou o exercício da violência, a ameaça ou o uso da força na Venezuela", conclui a declaração.

Também assinam a declaração Argentina, Chile, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia. O Grupo de Lima possui 14 membros, mas Canadá, Colômbia e Guiana não firmaram o texto.

O presidente boliviano, Evo Morales, cujo país não faz parte do grupo, já havia se manifestado no próprio sábado, mas voltou às redes sociais neste domingo (16/09) após o anúncio do “Grupo de Lima”.

“O chamado Grupo de Lima rechaçou intervenção militar contra a Venezuela e deixou sozinho, em sua obsessão golpista, Luis Almagro, agente servil do império. É uma derrota do intervencionismo de Trump e uma vitória da dignidade e coragem do honorável povo venezuelano e latino-americano”, disse, pelo Twitter.

Almagro na Colômbia

Na última sexta-feira (14/09), em visita à cidade colombiana de Cúcuta, na fronteira com a Venezuela, Almagro disse que "não descartava" uma ação militar para tirar Maduro do poder. “Quanto à intervenção militar para derrocar o regime de Nicolás Maduro, creio que não devemos descartar nenhuma opção”, afirmou.

Horas depois da declaração, a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, disse que o país iria denunciar o secretário-geral da OEA àONU.

“Ele, de forma vulgar e grotesca, ostenta a Secretaria-Geral da OEA, por promover a intervenção militar em nossa pátria e atentar contra A Paz da América Latina e do Caribe!”, disse, pelo Twitter. “Almagro pretende reviver os piores expedientes de intervenção militar imperialistas em nossa região, cuja estabilidade está seriamente ameaçada pela atuação demencial de quem usurpa, de forma desviada e abusiva, a Secretaria-Geral da OEA.”

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