A China está lutando contra um novo vírus que matou ao menos 80 pessoas até este domingo (26/1). O surto do coronavírus é uma questão de saúde tão séria que a Organização Mundial de Saúde já declarou situação de emergência no país asiático — ainda que tenha descartado, por ora, uma situação crítica global.
Inevitavelmente, esse surto terá também consequências econômicas. Mas quão severas elas serão e quantos países serão atingidos?
Economistas hesitam em falar em número nesse estágio inicial, em que já foram registrados 1.975 casos da doença em 13 países de quatro continentes (Ásia, Oceania, Europa e América, mais especificamente o subcontinente do Norte) — especialistas da área de saúde indicam uma provável subnotificação da doença, e que o número real pode passar de 6.000 casos.
Mas é possível identificar qual forma o impacto terá e observar os danos econômicos causados por episódios similares no passado, especialmente o caso da Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sars) entre 2002 e 2003, que também começou na China.
Uma estimativa sugere que o custo do surto de Sars à época para a economia mundial foi de US$ 40 bilhões (R$ 167 bilhões).