A violenta repressão à revolta popular de um ano atrás no Chile deixou um saldo de 30 mortos e cerca de 300 pessoas cegas de pelo menos um olho devido aos disparos feitos pela polícia.
Mas, como não há força capaz de conter a determinação de um povo, neste domingo (25) os chilenos, em plebiscito, disseram sim por esmagadora maioria à proposta de elaboração de uma nova Constituição.
Também decidiram por ampla margem que a Constituinte será exclusiva, ou seja, os encarregados de escrever a nova Carta serão eleitos pelo povo em abril de 2021.
Outra conquista é a paridade de gênero: 50% de homens e 50% de mulheres. Os ventos na América do Sul estão mudando mesmo de direção.