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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, defendeu a liberdade, a segurança e a soberania palestina, nesta sexta-feira (29), Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino.
A mensagem de Guterres foi lida pelo diretor do escritório da ONU, em Genebra. O texto afirma que a comemoração deste ano é “especialmente dolorosa“, em meio a guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza.
Segundo Guterres, as aspirações dos palestinos por “dignidade, direitos, justiça e autodeterminação… estão tão distantes quanto sempre estiveram“.
Neste sentido, o órgão pediu um “cessar-fogo imediato” em Gaza, ajuda humanitária urgente no enclave, a libertação de prisioneiros e o progresso em direção a uma solução de dois Estados que garanta a paz e a segurança de Israel e da Palestina.
“A ONU continuará a se solidarizar com o povo palestino e seus direitos inalienáveis de viver em paz, com segurança e dignidade”, diz a declaração.
UNRWA também se manifesta
Nas redes sociais, a agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA) também emitiu uma declaração. Segundo o órgão, desde outubro do ano passado, os civis em Gaza sofrem o bombardeio mais intenso desde a Segunda Guerra Mundial e classificou a situação dos palestinos como a “mais longa crise de refugiados não resolvida do mundo”.
Israel segue com sua ofensiva
Apesar dos apelos internacionais nesta sexta, as Forças israelenses seguem com sua operação militar devastadora, principalmente no norte de Gaza. Dezenas de pessoas foram mortas nos últimos dias.
Hoje, o chefe da unidade de terapia intensiva do Hospital Kamal Adwan foi morto ao ser atingido por tiros de um dos quadricópteros israelenses que pairavam sobre a unidade de saúde no norte, disse Hani Mahmoud, da Al Jazeera.
O Kamal Adwan, o último hospital parcialmente em funcionamento no norte de Gaza, tem sido alvo de diversos ataques de Israel nas últimas semana.