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Israel bombardeia jornalistas em Gaza logo após diálogo com Fenaj

Set 26, 2025

Por Bárbara Luz, no Vermelho                                                                        

 

Foto: Reprodução/Fenaj

Na manhã desta quinta-feira (25), poucas horas depois de uma conversa virtual entre jornalistas palestinos, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e cerca de 50 profissionais brasileiros, a tenda de onde partiram os relatos foi bombardeada por Israel. O espaço funcionava como Centro de Solidariedade de Jornalistas em Gaza e reunia ao menos 20 profissionais no momento do ataque.

A confirmação foi feita pelo presidente do Sindicato dos Jornalistas Palestinos (PJS), Naser Abu Baker, ao embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben. Uma fonte próxima informou que os jornalistas conseguiram escapar com vida. Durante a reunião, Mustafa al Bayed, correspondente do canal russo ART, havia dito que a tenda onde estavam, mesmo identificada como imprensa, poderia ser bombardeada pelo exército israelense a qualquer momento.

Alvo sistemático da imprensa

Segundo dados do PJS, desde o início da ofensiva israelense foram mortos 302 jornalistas, sendo 252 em Gaza e 50 na Cisjordânia. Entre eles, 34 mulheres. Além disso, 400 foram feridos, 200 presos, 270 expulsos da Faixa de Gaza e 600 familiares também perderam a vida. Pelo menos 647 casas de jornalistas foram destruídas e 120 sedes de órgãos de imprensa bombardeadas.

“O estado de ocupação quer matar os jornalistas porque querem assassinar a verdade, porque eles não querem que ninguém saiba sobre essa limpeza étnica”, denunciou Naser Abu Baker. Fidaa Asaliya, uma das jornalistas presentes na tenda, reforçou: “Estamos no centro de solidariedade em meio a um bombardeio constante que ameaça nossas vidas, mas continuamos fazendo nosso trabalho”.

Solidariedade internacional

“A ideia da reunião foi exatamente promover a oportunidade de nossos colegas palestinos, que estão sendo assassinados brutalmente, relatarem a realidade que enfrentam para noticiar sobre uma ofensiva que já matou quase 70 mil pessoas, a maioria mulheres e crianças”, disse a presidenta da Fenaj, Samira de Castro. Ela lamentou o fato de que Israel tenha monitorado a reunião, agindo logo depois “para silenciar mais vozes em sua cruzada genocida e de limpeza étnica”. A entidade pediu medidas concretas de organismos internacionais e propôs junto à Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) um dia de paralisação global em memória dos profissionais mortos.

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com agências

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