O objeto será levado para a cidade egípcia de Alexandria, onde o comitê irá analisá-lo para tentar descobrir a causa da queda. A aeronave fazia o trajeto Paris-Cairo e sumiu do radar em cima do Mediterrâneo. Os 66 ocupantes morreram.
Até o momento, não existem hipóteses sobre o que possa ter provocado o acidente. Entretanto, mensagens automáticas enviadas minutos depois do desaparecimento do A320 indicaram que fumaça foi encontrada debaixo da cabine do piloto e dentro de um dos banheiros, e que as janelas ao lado do copiloto se quebraram em algum momento, o que pode indicar uma explosão decorrente de uma bomba ou uma falha elétrica.
Além disso, imagens de radares norte-americanos mostraram que o avião inclinou para a direita e depois girou para a esquerda antes de cair no Mediterrâneo.
Na época do desaparecimento da aeronave, o ministro da Aviação Civil do Egito, Sherif Fathi, defendeu a possibilidade de um ataque terrorista, mas nenhum grupo reivindicou autoria pela queda.
A caixa-preta e os destroços foram encontrados por meio da utilização de sonares contratados no dia 9 de junho como reforço pelo governo egípcio — que já conta com o auxílio dos EUA, França e Grécia —, visto que investigadores estavam alertando que a bateria das caixas-pretas, que emitem sinais captados pelos sonares, acabaria em duas semanas. Se isso acontecesse, seria praticamente impossível encontrá-las.