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'Temer é o chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil'

Jun 17, 2017

Por Luis Edmundo, no Cafezinho                                                               

A chamada “grande mídia” apoiou de todas as formas o impeachment da então presidenta Dilma Rousseff. Depois, apoiou Michel Temer descaradamente, distorcendo dados econômicos para inventar notícias boas que não existiam. Agora, por meio da capa da revista Época, da Globo, a “grande mídia” avisa que o tal presidente que ela alçou ao poder é, na verdade, o chefe da quadrilha.

E não uma quadrilha qualquer, não. A capa da Época com a entrevista bombástica de Joesley Batista, dono da JBS, afirma que “Temer é o chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil”. E desde o início de seu governo, a mídia amiga apoiou as indicações de Temer para as presidências de estatais, apoiou em editorial a razia promovida pelo presidente na administração pública, demitindo todo mundo que não fosse de sua confiança.

A entrevista é uma aula de corrupção em mais alto grau, com cenas de cinema em conversas de Joesley com Eduardo Cunha e Michel Temer. O autor da matéria é o editor-chefe da revista, Diego Escosteguy, o mesmo que, logo depois do impeachment, foi obrigado a negar, nas redes sociais, rumores de que disse à sua equipe, em reunião de pauta: ‘quem acha que foi golpe,vaze agora“.

Escosteguy é o mesmo também que avisou antes do ocorrido, todo pimpão, vaidoso de ser tão bem informado, avisou no twitter sobre a condução coercitiva de Lula. Agora, Diego avisa que tudo aquilo, todo apoio ao impeachment, às reformas, tudo aquilo foi para alçar ao comando da nação o “chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil”.

É bom lembrar que a Globo também apoiou abertamente a maneira corrupta da relação de Temer com o Congresso Nacional, visando aprovar reformas importantíssimas que, se foram discutidas em algum momento pela sociedade, bem por alto, nas eleições de 2014, foram reprovadas.

Se a Globo, agora, quer ser contra Michel Temer, tem de ser contra todas as reformas levadas por ele sem discussão com a sociedade. Tem de ser contra todas as indicações políticas que ele fez para as presidências das estatais.

Há também questões relacionadas à operação Lava Jato, levantadas pela entrevista. Se o Cunha é da quadrilha do Temer, por que o juiz Sergio Moro não aceita a delação de Cunha?

Seria mais uma prova de que a Lava Jato levou a quadrilha ao poder, a quadrilha mais perigosa do país. Por outro lado, trata-se, na prática, de uma delação. No caso de Temer há o diferencial da prova, da conversa gravada na qual o presidente aceita e concorda com tudo o que Joesley fala, sem contar a tal mala de R$ 500 mil com dinheiro monitorado.

Mesmo assim, é, por enquanto, uma delação que tem de ser investigada. O curioso é que só agora, mais de um ano depois de entregar o país ao chefe da quadrilha, só agora a mídia fale nisso.

Mídia

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