Fui recebido pela primeira vez pelo Paulo Henrique Amorim em seu apartamento, em São Paulo, em 2008, por ocasião de uma entrevista que fiz com ele.
Depois, tive a sorte de estreitar as relações com ele e com sua adorável esposa, a Geórgia, e foram muitos os encontros e conversas memoráveis, em SP, no Rio ou em qualquer cidade do país que promovesse eventos da mídia contra-hegemônica.
Enfrentando há anos dezenas de processos movidos por gente poderosa, Paulo jamais esmoreceu e se deixou vergar.
Recentemente, a pressão das falanges bolsonaristas conseguiu tirá-lo da apresentação do programacão do Programa Domingo Legal, do qual era titular há mais de dez anos
Vai o homem, mas fica o exemplo de uma vida dedicada a um tipo de jornalismo voltado para as grandes causas do povo brasileiro e da democracia. Paulo fez do seu humor cortante um precioso instrumento de luta pelos ideias que sempre defendeu.
Toda solidariedade neste momento de dor profunda à Geórgia, à filha do Paulo, seu neto, amigos e admiradores