Witzel reagiu a seu modo. Mandou à casa de Luis Nassif a Polícia de São Paulo que trabalha em consonância com a do Rio, a Polinter, para, com cenas de intimidação, entregar uma intimação para a prestação de ‘explicações por ter chamado Witzel de genocida’.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro e a Federação Nacional dos Jornalistas soltaram nota em repúdio à ação intimidatória de Witzel de que foi vítima o jornalista Luis Nassif. Leia a nota a seguir.
Nota de repúdio
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) repudiam veementemente a ação intimidatória de que foi vítima o jornalista Luís Nassif, promovida pela Polícia Civil do Estado de São Paulo a pedido do governador do Rio, Wi Na quinta-feira, dia 7, o editor-chefe do site GGN recebeu em sua porta dois agentes da 3ª Delegacia de Investigações Interestaduais, um deles ostentando uma arma na cintura. Eles entregaram uma carta que indicava um dia na próxima semana para que o jornalista seja ouvido a respeito das críticas a Witzel.
A ação do governador é mais um grave episódio na escalada de intolerância, censura e perseguição à imprensa que, lamentavelmente, tem crescido no país.
O SJPMRJ e a FENAJ manifestam sua total solidariedade a Nassif e reafirmam seu compromisso com a imprensa livre, alinhada com os interesses populares, a democracia, a liberdade e o respeito aos direitos humanos.
Rio de Janeiro, 8 de novembro de 2019
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro
Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj)