Na primeira semana de “trabalho” de Regina Duarte frente à Secretaria Nacional de Cultura, Jair Bolsonaro mostrou na prática à ex-atriz global que a “carta branca” prometida a ela era apenas mais uma mentira para atraí-la ao governo e que vai continuar seguindo as coordenadas de Olavo de Carvalho em sua propalada “guerra cultural”.
Menos de 24 horas após a nomeação da assistente social Maria do Carmo Brant de Carvalho por Regina Duarte para o comando da secretaria de Diversidade Cultural, Bolsonaro cancelou o ato em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), em uma vitória da “facção” olavista do governo.
A nomeação chegou a ser anunciada no site do Ministério do Turismo, pasta em que a Secretaria de Cultura está atrelada, por volta das 11h30 da manhã. Mas, à noite, Maria do Carmo já não estava mais à frente da Secretaria.
Doutora pela PUC-SP e conselheira do grupo orientador da Fundação Itaú Social (FIS), Maria do Carmo vinha sendo atacada nas redes bolsonaristas por ter sido secretária de Assistência Social do governo Temer.