É incompreensível a maneira como o governo Dilma Rousseff vem tratando a questão do etanol.
Nos vários planos de política industrial, um dos pontos centrais é o estímulo a setores nos quais o país tenha vantagens competitivas.
Não existe setor mais de acordo com a vocação brasileira do que o etanol:
Parte de um diferencial competitivo brasileiro, que é a produtividade da cana, os avanços tecnológicos do setor e a disponibilidade de terras.
É um produto industrializado, fugindo da maldição das commodities de baixo valor agregado.
Em que pesem os efeitos da crise mundial, é uma commodity que pode ser comercializada internacionalmente.
No entanto, o setor está sendo demolido pelo samba de uma nota só que passou a dominar a política econômica, a ênfase total no combate à inflação.
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