Foto: Evaristo Sá/AFP
A jornalista Thaís Oyama, no UOL, diz que Jair Bolsonaro teria confidenciado a uma assessor próximo que não espera ter mais que 30% dos votos em um 2° turno nas eleições de 2020 (se houver 2° turno , acrescento eu).
O perigo é o que o atual fará, diante disso. E do tamanho do primeiro perigo, o de uma ruptura, teremos logo uma ideia. Menos por quanta gente vá aos seus atos golpistas e mais pelo nível de radicalismo e agressividade que terão.
O outro perigo, que relata este interlocutor de Bolsonaro, é que “o presidente sabe que só conseguirá superar a desvantagem em relação ao seu provável concorrente mediante a execução de programas de assistência vultosos, como um Auxílio Brasil vitaminado e a distribuição de vouchers para compra de gás de cozinha”.
Portanto, é grande a chance de que o país entre numa situação de (mais) insânia governamental, com uma completa desorientação dos agentes econômicos. Sim, todos eles já sentem como o carro da economia está derrapando. Mas uma coisa é derrapar, outra e entrar em modo de descontrole total.