Eduardo Leite e João Doria disputam candidatura do PSDB à Presidência em 2022.
Imagem: Governo do Estado de São Paulo e Felipe Dalla Valle/Palácio Piratin
A menos de duas semanas do primeiro turno das prévias, que acontece dia 21, um fantasma ronda a campanha de João Doria: o da traição.
O governador de São Paulo, tido como traidor após a conduta com Geraldo Alckmin, seu padrinho político, sente que está prestes a beber do próprio veneno na disputa interna do PSDB para a escolha do candidato à presidência em 2022.
Doria chega na reta final do primeiro turno cabeça a cabeça com Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul – o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, corre por fora.
Outros enxergam na derrota do governador a possibilidade do partido recuperar a pauta ´social-democrata’ da sua fundação e que ainda consta no estatuto do partido.
Doria vice de Moro?
É consenso no PSDB que Doria não ficará no partido caso seja atropelado nas prévias.
Compromisso com empresários chineses e dos Emirados Árabes
Outro grupo aposta que o gestor não tem vocação para consorte.
E que precisa sair candidato a presidente de qualquer forma para justificar as expectativas que criou entre empresários dos Emirados Árabes e chineses, países onde o governo de São Paulo mantém escritórios e que vêm sendo acompanhados de perto pelos executivos do Líde, grupo empresarial controlado pelo gestor.