Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A 2ª Câmara do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu nesta terça (9) condenar por unanimidade a chamada “farra das diárias” na Operação Lava Jato. Além de ser obrigado a devolver R$ 2,8 milhões aos cofres públicos, o ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, também fica inelegível com o julgamento do TCU.
A situação de inelegibilidade, porém, pode ser revertida se Dallagnol conseguir suspender a decisão até o dia 15 de agosto, prazo limite para o registro de candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral.
De acordo com a Lei da Ficha Limpa, “os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário”, ficam inelegíveis por até 8 anos.