Charge: Bira Dantas
O empresário mineiro Esdras Jonatas dos Santos, o playboy golpista que é alvo de inquérito da Polícia Federal por ter incitado a invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília, no 8 de janeiro, teve suas contas bloqueadas por decisão do Supremo Tribunal Federal. “Deverão as instituições financeiras informar sobre o efetivo bloqueio e fornecerem o extrato completo, no prazo de 48 horas”, determinou o ministro do STF Alexandre de Moraes.
A defesa de Esdras Jonatas diz que o empresário está em Miami, nos EUA. Considerado foragido, ele teve a sua prisão decretada em 15 de fevereiro último, mas não foi localizado pela Polícia Civil. O ricaço ganhou fama por liderar o acampamento golpista em frente a um quartel do Exército em Belo Horizonte. Ele chegou a ir ao local dirigindo seu possante Porsche e adorava postar fotos e vídeos nas redes sociais da sua vida de ostentação.
Agressão a jornalistas
A retirada dos golpistas do acampamento diante do QG foi realizada por agentes do setor de fiscalização e da Guarda Municipal. Na ocasião, relata a Folha, Esdras Jonatas “era dos mais exaltados durante a desmobilização da estrutura. Chegou a cair várias vezes no chão quando tentava ser contido por alguns bolsonaristas menos transtornados. Em outro momento, quando um representante do Exército informava que ninguém mais poderia ficar em frente ao quartel, o empresário chorou e acabou repreendido pelo oficial”.
Ricaço tem 12 ações de cobrança na Justiça
O empresário bolsonarista é um farsante – como quase todos os fanáticos seguidores do “capetão”. O playboy está envolvido em vários processos. Segundo informa Rogério Gentile, no site UOL, “Esdras Jonatas dos Santos é alvo de 12 ações de cobrança na Justiça mineira por dívidas estimadas em mais de R$ 5 milhões. Os valores ainda devem ser atualizados com juros e correção monetária”.
“As ações de cobrança foram abertas por bancos e instituições financeiras em 2021 e 2022. São referentes a empréstimos contratados por ele ou pela sua empresa, a E&J Modas Eirelli, mas que não foram pagos nos termos acordados. Há também cobranças por dívidas nos seus cartões de crédito. Em um deles o valor reivindicado é de R$ 37 mil. No outro, de cerca de R$ 438 mil. Entre os credores estão, por exemplo, o Bradesco, o Santander, o Banco do Brasil e o Itaú”.