Foto: Agência Brasil (Marcelo Camargo) - Ex-diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e o diretor-geral da PF, Márcio Nunes, durante entrevista coletiva sobre a Operação Eleições 2022 no segundo turno
A cúpula da Polícia Federal (PF) na Bahia na época das Eleições 2022 afirma que a visita de Anderson Torres, então ministro da Justiça, e de Márcio Nunes, delegado-geral da corporação, ao estado às vésperas do segundo turno foi política.
Essa versão contradiz o que disseram Torres e Nunes aos investigadores da PF do inquérito sigiloso que apura a suspeita de que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) agiu para dificultar o acesso de eleitores às urnas – especialmente no segundo turno, no Nordeste.
Não é o que dizem os três delegados que integravam a cúpula da PF na Bahia. Eles dizem que a motivação da visita de Torres e Nunes foi política. Não era esperada, foi de última hora e pegou a todos de surpresa.