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Em meio à crise de confiança deflagrada pelos atos terroristas promovidos nas sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) exonerou, desde o início do ano, 362 agentes. O número corresponde, em média, a dez demissões por semana. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.
Menos de dez dias depois das invasões, por exemplo, a gestão petista exonerou de uma só vez 40 integrantes das Forças Armadas que atuavam na Coordenação de Administração do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República.
Na última terça-feira (29), o GSI exonerou o coronel Carlos Onofre Serejo Luz Sobrinho. O militar, que ocupava a função de coordenador-geral de Operações de Segurança Presidencial, é alvo de requerimento de quebras de sigilos na CPI do 8 de Janeiro no Congresso.
Bolsonaristas durante invasões golpistas em Brasília, no dia 8 de janeiro. Foto: Reprodução
O presidente petista afirmou ainda que não pode ficar “nenhum suspeito de ser bolsonarista raiz” no Palácio do Planalto. Lula disse estar convencido de que as portas da sede do Executivo foram abertas para os bolsonaristas no dia das invasões.
Vale destacar que, originalmente, o GSI era responsável pela segurança do presidente e de seus familiares, além da segurança dos palácios presidenciais. A pasta, no entanto, tem sido esvaziada aos poucos desde o início do governo Lula.
Agora, há uma estrutura híbrida em relação a segurança do chefe do Executivo, envolvendo os militares do GSI e agentes da Polícia Federal (PF).