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Costa diz que empreiteiras pagaram "por nada"

Nov 09, 2015

Por Fernando Brito, no Tijolaço                       

 

 

Passou com pouco destaque mais uma das matérias do inacreditável “esquema angelical” de propinas praticado pela turma dos ladrões-delatores da Petrobras.

Depois de Pedro Barusco, sexta-feira foi a vez de Paulo Roberto Costa sustentar, diante da Justiça, a historinha de que lhe pagaram dezenas de milhões de dólares sem fazer sobre as empreiteiras nenhum tipo de coação:

“Questionado pela Procuradoria da República se havia coação para que as empreiteiras pagassem a propina, ele negou. – Não, porque era um ganha ganha”, diz ao Estadão, reproduzido ontem pelo R7.

Costa diz que ele não pedia dinheiro em troca de nada mas reccebia porque “elas (as empreiteiras) tinham interesse em atender os diretores ou alguém da Petrobras, que estava à frente desse processo, porque era para atender também os partidos políticos. E os partidos tinham gente importante em ministérios e vários outros órgãos de governo em que essas empresas também tinham interesses”.

Então, o ladrão da delação quer que a gente acredite que as empreiteiras, um belo dia, ia visitá-lo e dizia: “Dr. Paulo, por favor, aceite estes cinco milhões de dólares que a gente vai depositar lá fora, numa conta na Suíça, como prova do nosso apreço pelo senhor, uma vez que o senhor não pressionou, auditou, contratou, assinou e agiu como um cavalheiro. É porque este é um esquema que é um ganha-ganha, do tipo “corrente da felicidade” e este dinheiro é apenas um mimo que espontaneamente lhe oferecemos. Aceite, é de coração…”

Ah, tenham santa paciência…”Agrado” de alguns milhares de reais, um, dois milhões até, poderia ser. Mas dezenas, centenas de milhões “de graça”, tenha dó…

Mesmo que, claro, alguém possa ser pago para “fechar os olhos”, é preciso que haja alguma irregularidade diante da qual se feche os olhos. Seja para entregar as obras, seja para em razão dela, ameaçar tirá-las de quem as contratou (ou não entregá-las a este).

O Brasil acaba de inventar o achaque sem achacador, parte do enredo de fazer do ladrão “santo”…

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