Alta do preço da comida foi responsável metade da inflação registrada em novembro, segundo IBGE - Jaqueline Deister/ Brasil de Fato
O preço da cesta de produtos mais consumida no país subiu 0,28% em novembro –0,02 ponto percentual a menos do que os 0,30% estimados por economistas. Com isso, a inflação acumula alta de 4,68% em 12 meses. Está, portanto, dentro da meta estabelecida para o ano: até 4,75%.
O Brasil não fecha um ano com a inflação dentro do teto desde 2020.
De acordo com o instituto, em novembro, a alta de preços foi puxada pelo aumento dos alimentos. Eles subiram 0,63% e responderam por 0,13 ponto percentual dos 0,28% da inflação do mês –isto é, quase a metade do índice.
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Produtos de habitação e transportes subiram 0,48% e 0,27% no mês, respectivamente, e também contribuíram para a alta.
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No grupo habitação, os preços da energia elétrica residencial subiram 1,07% por conta dos reajustes em quatro áreas: Goiânia, Brasília, São Paulo e Porto Alegre. A taxa de esgoto também subiu 1,02% por conta de reajustes em Fortaleza e Rio de Janeiro.
Já no grupo dos transportes, o resultado foi influenciado pelo aumento nos preços da passagem aérea. Elas subiram 19,12% em novembro.
Os combustíveis, em compensação, ficaram 1,58% mais baratos. A gasolina caiu 1,69% e o etanol, 1,86%.
Salário mínimo
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 0,10% em novembro, segundo o IBGE. O índice serve como base para o reajuste do salário mínimo.
Edição: Geisa Marques