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O presidente Lula (PT) participou nesta segunda-feira (26) da cerimônia de lançamento da política nacional de transição energética e, durante discurso, voltou a condenar a privatização da Eletrobras pelo governo Jair Bolsonaro (PL), classificando o processo como criminoso.
"Eu sonhei que a Eletrobras seria uma coisa tão importante quanto a Petrobras nesse país. Eu sonhei com isso. E é com muita tristeza que eu volto à Presidência da República e encontro a Petrobras privatizada. Na verdade não a privatizaram: cometeram um crime de lesa-pátria contra o povo brasileiro, entregando uma empresa dessa magnitude", disse o presidente, acrescentando: "se não fosse a Eletrobras a gente não teria Belo Monte, não teria Santo Antonio, não teria Jirau. Então esse negócio de destruir tudo que o Estado pode fazer, achando que o setor privado é melhor, é mentira. O setor privado tem que ser bom e o Estado tem que ser bom".
Ele ainda criticou Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Economia Paulo Guedes, sem citá-los: "eu nunca vou dizer que não sou economista, que não entendo, como tivemos alguém que dizia: ‘eu não entendo de economia’. Acha que é esperto, que é bonito falar ‘eu não entendo de economia’. E deixou um cara cuidar da economia destruindo esse país".