A economia aquecida, com ampliação do consumo e dos investimentos, trouxe reflexos para o setor das franquias. De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), no segundo trimestre deste ano (de abril a junho), houve um crescimento de 12,8%. As receitas registraram elevação de R$ 54,2 bilhões para R$ 61,2 bilhões no período. A percepção do setor está alinhada com o desempenho geral da economia, revelado hoje (3) pelo governo federal, com aumento do Produto Interno Bruto (PIB) acima do esperado nestes mesmos meses, em 1,4%.
No primeiro trimestre, o PIB brasileiro subiu 0,8%, o que reforça a recuperação constante da economia brasileira. A ABF reforça esta análise. “O crescimento nominal do setor de franquias, mantido na casa dos dois dígitos neste segundo trimestre, além de reafirmar a resiliência e confiança no mercado brasileiro por parte das redes, é um reflexo da recuperação econômica”, afirma o presidente da ABF, tom Moreira Leite.
Além do crescimento do PIB, outros indicadores econômicos do governo Lula também colaboram com este cenário. “O mercado de trabalho mostrou sinais positivos, com queda no desemprego e aumento real dos salários, elevando, porém, a pressão inflacionária”, afirma a entidade. “O franchising é de fato uma alternativa sólida para os empreendedores, oferecendo a eles modelos de negócios mais seguros, com treinamento, suporte e toda infraestrutura das empresas franqueadoras, o que é particularmente atrativo em tempos de volatilidade”, completa Leite.
Economia aquecida
De acordo com o levantamento sobre as franquias da ABF, o crescimento do setor impacta diretamente nos indicadores econômicos; particularmente no emprego. Hoje, o Brasil vive a menor taxa de desemprego desde 2012, abaixo de 7%, próximo do conceito de pleno emprego. Então, o número de trabalhadores nas redes de franquias cresceu 3,85% no segundo trimestre. Isso em comparação com o primeiro, o que isso significa 1,67 milhão de empregos