Foto: Ricardo Stuckert
O programa TVGGN 20H da última segunda-feira (18) contou com a presença do cientista político Pedro Costa Jr. para analisar o resultado da Cúpula do G20, realizado no Rio de Janeiro.
O cientista político afirmou que o encontro teve dois grandes vencedores. “O primeiro vencedor do G20 se chama, sem dúvida nenhuma, Lula da Silva. A própria reunião do G20 em si já é a primeira grande vitória. Veja, o presidente lula conseguiu reunir os principais líderes do mundo em um momento em que o mundo está fragmentado, está dividido, enfrenta guerras de proporões mundiais”, afirma Costa Jr.
Apresentador do programa O Mundo é um Moinho, da TVGGN, o cientista político ressalta que o feito de Lula é admirável tendo em vista as guerras na Europa e no Oriente Médio.
“Se nós pegarmos as outras reuniões internacionais, na própria ONU não houve essa reunião de líderes globais”, continuou.
Pedro aproveitou ainda a frase de Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, para exaltar a atuação do presidente brasileiro. “O mundo precisava de um líder político que pudesse reunir todos os outros líderes globais em conjunto”, afirmou Úrsula.
O cientista político ressalta que apenas Lula conseguiria tal feito, e a prova é a “foto de família”, em que os principais líderes mundiais posam juntos no Rio de Janeiro.
Super-ricos
O segundo vencedor, na análise de Pedro Costa Jr. é o ministro da Fazenda Fernando Haddad.
“Ele, assim como o presidente Lula, emplacaram um projeto sob a coordenação dele no Ministério da Fazenda, que é a bandeira de taxação dos super ricos. É uma bandeira do ministro Haddad, que é o grande legado desse G20”, continua o apresentador da TVGGN.
Além da resolução final, em que foi criada a Aliança Global contra a Fome, medida que Lula tenta emplacar desde 2003, costa Jr. ressalta ainda a promoção do G20 Social, evento também realizado no Rio de Janeiro na última semana, quando movimentos sociais e sociedade civil discutiram demandas para apresentar aos líderes mundiais.
Inédito, o G20 Social virou um legado brasileiro que a África, próxima sede da Cúpula do G20 em 2025, vai manter.
“Quando olhamos para um mundo dividido desses, e nos olhamos para essa repercussão internacional, a imprensa deveria enxergar a grandeza do Brasil e a grandeza que tem a nossa liderança nesse momento no mundo”, pontua o convidado.